28 de março de 2024 Atualizado 18:10

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Música

Chico Teixeira une sotaques em disco

Cantor lançou “Ciranda De Destinos”, interpretando obras de Tom Jobim, Villa-Lobos, Cartola, João Pacifico e Lamartine Babo, entre muitos outros

Por Luciano Assis

10 de novembro de 2019, às 08h32 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h19

Filho de Renato Teixeira e músico que já dividiu o palco com grandes nomes da música caipira, Chico Teixeira foi abastecido desde o berço pelo que há de mais rico na cultura popular do país.

Talvez por isso, ele enxergue com naturalidade elementos similares que marcam presença em nomes aparentemente tão díspares quanto Heitor Villa-Lobos, João Pacífico, Riachão, Cartola e Lamartine Babo, todos eles interpretados com grande sentimento e respeito no disco “Ciranda de Destinos”, seu 6º trabalho.

Foto: Paulo Rapopport / Divulgação
Cantor exalta a tradição rural brasileira em novo trabalho

Se em discos anteriores Chico mesclou composições próprias com homenagens aos compositores que tanto admira, desta vez ele optou por beber apenas em águas alheias. “Há tempos eu planejava um disco de intérprete, cantar músicas que sempre me emocionaram”, relata ele, em conversa com o LIBERAL na última semana.

Muitas das canções, buscam uma temática rural, como é o caso das duas primeiras canções do disco, “Trenzinho do Caipira” (Heitor Villa-Lobos e Ferreira Gullar) e “Correnteza” (Tom Jobim e Paulo Bonfá).

A elas se somam outras oito composições produzidas pelo próprio Chico com arranjos de João Oliveira, Mauricio Novaes e Márcio Werneck. “Ficou muita coisa de fora. Daria para fazer uns cinco volumes ainda”, brinca Chico.

Participações. Entre os participantes estão Yamandu Costa, Almir Sater, Roberto Mendes e Renato Teixeira, que costuma ser uma presença constante nos discos do filho. No caso do violonista Yamandu Costa, é possível até ouvir ele cantando na faixa “Negrinho do Pastoreiro”, pertencente à tradição folclórica gaúcha.

“Conheci o Yamandu quando ele estava com 16 anos. Para este disco foi uma das primeiras pessoas em quem eu pensei em convidar para participar”, confessa Chico.

O primeiro show do disco acontece neste mês de novembro em Santo Antonio do Pinhal, mas a ideia do artista é viajar por todo o Brasil. “O trabalho do artista ganha uma maior razão de ser no palco”, resume.

Publicidade