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Teatro

‘Madagascar, Uma Aventura Musical’ aposta em conceitos da animação da DreamWorks

Por Agência Estado

10 de outubro de 2019, às 07h30 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h32

Basta mencionar a história dos quatro animais que fogem do zoológico de Nova York em busca da descoberta do mundo além dos muros para que se lembre de Madagascar, festejada animação que a DreamWorks lançou em 2005 e que se desdobrou em quatro filmes. “O segredo do sucesso é justamente uma mensagem que, nos dias atuais, até faz mais sentido: a busca pela liberdade e o valor da amizade”, comenta Renata Borges, diretora executiva da Touché Entretenimento e produtora de Madagascar – Uma Aventura Musical, que estreia na sexta-feira, no Theatro Net São Paulo, no shopping Vila Olímpia.

Trata-se da divertida história de quatro amigos – a Zebra Marty, o Leão Alex, Glória (um hipopótamo fêmea) e Melman (uma girafa macho) – que, acompanhados de quatro pinguins, embarcam em um navio e acabam acidentalmente na ilha da África Oriental. “Para além da aventura, está a história de quatro seres totalmente distintos que deixam o conforto do local onde vivem para descobrir outras opções do mundo – e, só conseguem isso, se se manterem unidos, mesmo sendo animais que normalmente não viveriam juntos”, observa Marllos Silva, que assume pela primeira vez a direção de um grande espetáculo.

Sua concepção de encenação se baseia principalmente na interpretação. “Claro que o musical tem um aspecto de show, mas fiquei mais interessado em apostar na contradição dos personagens e também dos ambientes onde se passa a história, Nova York e Madagascar”, explica.

A produção brasileira tem total liberdade criativa, ainda que se baseie na adaptação feita por Kevin Del Aguila, com músicas originais e letras de George Noriega e Joel Someillan. “Estamos sendo fiéis ao original, mas com o nosso tempero brasileiro. Quando se faz uma versão, algumas piadas perdem a força e, para que elas voltem a fazer sentido dentro da história, nós as adaptamos para a nossa cultura. Nossas referências estão presentes no estilo de interpretação, nas coreografias e na forma como os personagens são construídos”, conta o diretor.

Entre as várias medidas para esta montagem, está a criação de uma Overture, aquela canção de abertura que serve para anunciar o início do espetáculo e que reúne trechos das várias canções que serão apresentadas ao longo da história. “O original já começa com a história rolando, mas preferimos colocar essa abertura que já vai ambientando o público.”
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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