Antologia
Poema de americanense é selecionado para livro
Poeta Ângela Tavares é a única da região selecionada para participar de coletânea de poemas da editora portuguesa Chiado
Por Débora de Souza
16 de janeiro de 2020, às 08h06 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h10
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Para o dicionário, a poesia é um texto literário escrito em versos. Para quem a escreve, uma forma de expressão capaz de passar em poucas palavras a imensidão dos sentimentos e pensamentos sobre si, sobre o mundo e sobre a existência humana e assim por dia.
Para a escritora e professora da rede pública de Americana, Ângela Tavares, a poesia é uma necessidade pessoal de divulgar “a riqueza dos valores da vida”, com especial atenção à natureza e ao amor (suas maiores inspirações).
Ângela é a única da RPT (Região do Polo Têxtil) entre os 500 autores selecionados para participar da 4ª Antologia Poética “Além da Terra, Além do Céu”, da editora Chiado, lançado no último dia 11, na Livraria Cultura, em São Paulo. O projeto acontece há quatro anos e reúne poetas e aspirantes de todo o Brasil.
“Tentei participar do projeto ano passado, mas meu poema não foi escolhido. Fiquei triste, mas insisti. Após algum enriquecimento na magia das palavras, hoje, tive o privilégio de fazer parte desta obra”, orgulha-se a autora do poema “Além do Horizonte para Amar…”, selecionado para integrar a obra.
Ângela Tavares lançou seu primeiro livro em 2011, ou melhor, uma coleção inteira composta por quatro livro, a “Coleção Olhos da Gruta”, cujo tema central é um resgate histórico da Gruta Dainese, em Americana.
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A mesma publicou seu primeiro poema “Gruta Que Te Quero Viva” e não parou mais. Participou como escritora e da equipe de análise textual do livro de contos “Mosaico: Traços, Letras e Rimas” e da coletânea de poemas dedicados à figura feminina “Ser Mulher” (lançado na cidade de Santo André (SP)). Publicou ainda o romance “A Felicidade Está Nas Estrelas” que deve ganhar um segundo volume este ano.
Ângela diz ser fã de literatura desde os “tempos de escola”, mas o desejo de ser escritora surgiu quando se tornou professora. “Ser escritora no Brasil é um grande desafio. Você bate em muitas portas que estão fechadas. Eu mesma financio minhas obras com empréstimos pessoais”, desabafa a autora.
Para 2020, a escritora se debruça sobre o sonho em dar continuidade à Coleção “Olhos da Gruta”, com um quinto livro destinado ao público infantil, e o segundo volume de seu romance (em negociação com editoras), além é claro, de participar de concursos literários, a fim de dar fôlego a sua arte.