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Literatura

Katya Forti lança obra psicografada na biblioteca

Ditado pelo espírito de Pai Eusébio, “Um Sorriso de Papel” fala sobre casal que se encontra em diferentes séculos e países

Por Rodrigo Pereira

14 de setembro de 2019, às 07h04 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h11

Era 25 de julho de 2018, curiosamente o Dia do Escritor, quando Katya Forti teve uma intuição de que estava chegando um novo livro para o qual deveria se dedicar a escrever. Foi o primeiro sinal a respeito da obra psicografada “Um Sorriso de Papel”, que lhe foi ditado pelo espírito de Pai Eusébio, segundo a escritora. A obra será lançada neste sábado, das 14h às 18h, na Biblioteca Municipal de Americana. Na ocasião, os exemplares serão trocados por doações que serão destinadas ao Lar dos Velhinhos de Americana.

O enredo traz a história de Amélia e Augusto, que se conhecem em Araraquara, na década de 1970. Uma mulher busca ajuda de um médico, devido a um problema de estafa.

Foto: Marcelo Rocha / O Liberal
Escritora vai dar livros para quem realizar doações para o Lar dos Velhinhos

“Não é apenas um cansaço. Porque ela tem algumas imagens que retornam para a mente dela de algumas coisas que aconteceram. Então ela fala: ‘não pode ser apenas uma invenção da minha parte, não pode ser algo fantasioso. Alguma coisa tem’. Mas ela, sempre desconfiada, até resistente, por conta da formação moral que ela teve como católica. Aí tem aquele conflito: como vou aceitar algo que está acontecendo que não vai de encontro com aquilo que eu acredito? O livro trata desse conflito existencial em muitas situações”, conta Katya.

Então, o casal descobre que já tinha se encontrado em outra vida, em 1846, em Viena (Áustria). A partir daí, a história vai se passar em duas épocas diferentes. “E o que acontece nessa década de 70, nesses conflitos todos, a raiz está em 1846, e a partir dali eles criaram um vínculo espiritual. Aí, depois de tanto tempo, se reencontraram nessa existência como Amélia e Augusto”, acrescenta a escritora.

De acordo com ela, trata-se de uma história que ocorreu com outros espíritos quando estavam encarnados e Pai Eusébio teve a permissão de transmiti-la, mas com nomes fictícios.

Para adquirir exemplares do livro no lançamento, deve-se levar doações ao Lar dos Velhinhos. Eles necessitam de produtos de limpeza em geral (sabão em pó, amaciante, desinfetante, água sanitária, detergente), fraldas geriátricas (tamanhos p, m, g e gg), luvas de procedimento, ou qualquer outro produto. Tudo o que for doado será bem-vindo e o doador poderá levar quantos exemplares quiser como recompensa, segundo Katya.

Reconhecimento

Formada em Magistério, Pedagogia e Psicopedagogia, Katya tem mais três livros lançados e colabora com artigos para O LIBERAL há 13 anos. No último dia 5, foi condecorada com a medalha Cora Coralina pela unidade de Limeira da Academia de Letras do Brasil. “Fui indicada pela Silvia Cruz, aqui de Americana, que, reconhecendo o trabalho que eu desenvolvo há tantos anos no jornal O LIBERAL e na literatura, me indicou para receber essa medalha de honra na literatura”, celebra.

 

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