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Projeto

‘Horta da Lelê’ completa dois anos e deve ter novidades

Projeto promove oficina de jardinagem gratuita para crianças em Americana; novo livro deve ser lançado ainda no primeiro semestre de 2020

Por Luciano Assis

29 de dezembro de 2019, às 08h33 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h10

Aproximar a criança da natureza e ensiná-la a mexer na terra é o foco do projeto “Horta da Lelê”, que neste mês de dezembro completa dois anos. Nesse período, o projeto idealizado pelo paisagista americanense Fagner Aurélio Zanetti, já levou oficinas de jardinagem gratuita a mais de 7.500 crianças, em 40 cidades, no Sul e Sudeste do país.

“Tenho muito a agradecer aos professores que são os grandes promotores da ‘Horta da Lelê’ nas escolas e que nos convidam para levar o projeto até os pequenos”, ressalta o autor e também professor de jardinagem, Zanetti.

Foto: Marcelo Rocha / O Liberal
O escritor e educador Fagner Aurélio Zanetti com a filha Letícia, que inspirou seu livro “A Horta da Lelê”

O projeto nasceu do livro de mesmo nome, lançado pela Editora Adonis em dezembro de 2017. A obra conta a história de um pai e uma filha que transformam garrafas e latinhas jogadas nos parques e ruas em lindos vasos e hortinhas (história vivida por Zanetti e a filha Letícia, de 7 anos), além de noções de jardinagem e um passo a passo de como fazer uma horta a partir de uma garrafa PET.

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Novos planos

Em 2020 a “Horta da Lelê” deve crescer. Segundo Zanetti, um novo livro deve ser lançado ainda no primeiro semestre, transformando a ‘Horta’ em uma obra seriada (composta por vários livros). “E estamos estudando a possibilidade de manter uma unidade fixa do projeto em Santa Catarina, a partir do ano que vem”, completa o autor.

Após uma temporada no Sul do Brasil (encerrada na última sexta-feira), a “Horta da Lelê” retomará as atividades na RPT (Região do Polo Têxtil) a partir do dia 20 de janeiro, com palestras e oficinas em escolas municipais e particulares, nas cidades de Americana e Santa Bárbara d’Oeste.

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“Muitas nunca plantaram um feijão no algodão para vê-lo crescer. E aí eu pergunto, como uma pessoa se torna consciente dos problemas que enfrentamos hoje se ela nem sabe o que é, se não vive a experiência?”, explica Zanetti.

“Muitos pais entram em contato para contar que os filhos começaram a se interessar mais pela alimentação e a comer vegetais depois de aprenderem a cultivar uma horta através do projeto. Fico muito feliz por poder contribuir”, orgulha-se.

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