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Jornalismo

Amigos relembram, em livro, a carreira de Boechat

Para além das histórias pessoais, por si já interessantes, "Toca o Barco" recupera um importante momento do fazer jornalístico

Por Agência Estado

28 de junho de 2019, às 07h11 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h11

Um chefe severo, que às vezes também surpreendia pela amorosidade. O jornalista Ricardo Boechat, morto em um acidente de helicóptero, em fevereiro, deixou marcas profundas não apenas em seus ouvintes de rádio e TV, mas também em diversos colegas de imprensa, com quem trabalhou desde seu primeiro emprego, em 1969, no Diário de Notícias.

Foto: Divulgação
Toca o Barco

É o que narram 32 profissionais em Toca o Barco (Máquina de Livros), livro editado por Bruno Thys e Luiz André Alzer.

“O objetivo neste livro é contar histórias do jornalista fora dos padrões, que rompeu com a vaidade, eliminou as divisórias entre casa, trabalho, vida pessoal e profissional, e fez do seu ofício um sacerdócio”, anotam os editores, no prefácio.

Para além das histórias pessoais, por si já interessantes, Toca o Barco, além da esperada irregularidade em uma obra assinada por diversas vozes, recupera um importante momento do fazer jornalístico, especialmente a forma como foi modificado pela evolução tecnológica. Assim, do telefone com fio e das matérias enviadas por telex até a transmissão ao vivo por um celular, a atividade mudou sensivelmente.

Flexível às novidades científicas, Boechat manteve intacto, porém, como atestam seus amigos, o rigor pela precisão e a busca incessante pelo furo, práticas efetuadas com tal empenho que, algumas vezes, levavam os mais jovens e inexperientes às lágrimas. De auxiliar do colunista Ibrahim Suede, passando pela chefia da sucursal carioca do jornal O Estado de S. Paulo até a consagração na Band, Boechat deixou exemplos permanentes.

TOCA O BARCO
Editora: Máquina de Livros (176 págs., R$ 44,90 papel, R$ 24,90 e-book)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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