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Em Americana

Alunos escrevem suas histórias no projeto “Contos de Mistério”

Apresentados a contos de mistérios de autores como Edgar Allan Poe e Arthur Conan Doyle, estudantes produzem e publicam suas próprias histórias

Por Rodrigo Pereira

01 de setembro de 2019, às 08h33 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h11

Histórias populares de mistério atravessam gerações e culturas. No 5º ano da Escola Estadual Maria Frizzarin, no Jardim Mirandola, em Americana, a lenda urbana da Loira do Banheiro, a personagem Samara Morgan, da franquia de terror “O Chamado”, ou mesmo o clássico vilão Freddy Krueger, de “A Hora do Pesadelo”, são figuras conhecidas.

Aproveitando-se de tal imaginário e baseando-se em autores clássicos do gênero, como Edgar Allan Poe e Arthur Conan Doyle (autor de “Sherlock Holmes”), a professora Paula Nunes pôs em prática na sala o projeto “Contos de Mistério”, integrante de um programa do Governo do Estado, por meio do qual os alunos aprendem passo a passo como criar esse tipo de texto literário, escrevem suas próprias histórias, publicam e até realizam tarde de autógrafo com pais e familiares.

Foto: Marcelo Rocha / O Liberal
Alunos da escola estadual Maria Frizzarim, do Jardim Mirandola, seguram suas histórias de terror e suspense

“Repertoriamos os alunos, lemos sobre contos de mistérios, explicamos como monta um conto. E, a partir daí, as crianças produziram um conto em duplas. O projeto ficou bom, eles evoluíram muito”, detalha a educadora.

Kauan Vitor Tedeschi Veríssimo e Guilherme Jefferson Ortolan, por exemplo, contaram a história de um grupo de pessoas que visita uma escola onde estudaram no passado. “Mas a escola estava sendo amaldiçoada, aí uma coisa pegou no pé de um menino chamado Lucas e o levou para o final do corredor. Aí vão acontecendo várias mortes por causa desse vulto”, conta Kauan.

Já Giovana Torres de Queiroz e Yasmim dos Santos Ferreira Nunes contaram a história de quatro meninas que vão a uma casa abandonada, onde morreu a mãe de uma delas. No local, descobrem que ela está presa em um espelho.

“Eu tenho aluno que no começo do ano não lia e agora já está lendo, que escrevia muito pouco, e produziu o conto. Foi um projeto muito enriquecedor”, celebra a professora. “Gostei muito dos contos de mistério, como os do ‘Espantalho’ e muitos dos meus amigos me ajudaram”, explica o estudante Quemel Faria de Andrade.

JORNAIS

Outro projeto englobado no programa do governo estadual é o “Carta Ao Leitor”, no qual os alunos leem notícias e reportagens em conjunto com a professora e escrevem um texto como se fosse enviar ao editor-executivo do jornal, emitindo suas opiniões e sugestões.

Entre as publicações utilizadas no projeto está o jornal O LIBERAL. Um dos principais objetivos da atividade é trabalhar a interpretação de texto. “Também trabalhamos nessa carta o que deve ter em uma carta, como deve ser um artigo de opinião, porque eu gostei e porque não gostei”, acrescenta Paula.

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