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Floribella

Juliana Silveira: o antes e o depois da novela

Novela infantil "Floribella", da Band, certamente foi o maior trabalho da atriz e um divisor de água na carreira

Por TV Press

27 de setembro de 2020, às 09h54

Na vida profissional de um artista, há trabalhos que se tornam verdadeiros divisores de águas. Para Juliana Silveira, “Floribella” certamente foi o maior deles. Não apenas pela repercussão incrível de todo o projeto, mas também pela fase em que a atriz se encontrava.

“Eu tinha dúvidas se ia continuar como atriz. Questionava minha vocação, meu talento, a instabilidade financeira… Depois da novela, encontrei a certeza de que esse era o meu propósito”, recorda a santista, que completou 40 anos em março e, agora, tem a oportunidade de se rever como a doce Flor do folhetim dedicado às crianças, atualmente em reprise pela Band.

Juliana era constantemente abordada em função do papel em Floribella – Foto: Divulgação

Trabalhar em projetos direcionados a públicos segmentados não chegava a ser uma novidade. Afinal, Juliana, já tinha protagonizado a nona temporada de “Malhação”, entre 2002 e 2003, na Globo. Porém, são inegáveis as portas abertas a partir de sua ida para a Band.

“A possibilidade de cantar, dançar, interpretar e cativar o público infantil na emissora do esporte fez com que muitas barreiras e narrativas fossem quebradas com essa personagem”, avalia.

Exibida entre 2005 e 2006, a trama foi inspirada no folhetim argentino “Floricienta”, escrito originalmente por Cris Morena, a mesma autora de “Chiquititas” e “Rebelde”, dois sucessos também adaptados no Brasil, pelo SBT e pela Record, respectivamente.

Na história, Flor é uma jovem alegre e sonhadora que perdeu a mãe na adolescência e passou a ser criada pela madrinha. Sem muitos recursos, é obrigada a ter vários empregos e, no tempo livre, canta em um grupo musical com amigos. “Fico feliz que uma nova geração possa conhecer a Florzinha e sua turma. Espero que se divirta, cante, dance e sonhe muito com essa novela”, torce.

Hoje, Juliana não disfarça o orgulho de ter feito parte de “Floribella”. Na época, no entanto, quase desistiu de participar da seleção para a personagem. Por mais que se sentisse instigada pela ideia, batia uma insegurança sobre todas as responsabilidades que precisaria assumir na novela.

“Quase não compareci, porque achava que não estava preparada para cantar um CD inteiro. Sorte que eu tive ao meu lado pessoas que insistiram muito para que eu não desistisse. Acredito que personagem tem dono. Estava escrito, ‘Floribella’ estava no meu destino”, lembra.

Mesmo antes da reprise de “Floribella” ir ao ar na Band, Juliana era constantemente abordada em função do papel. Algo que a atriz encara como natural.

“A memória afetiva de quem acompanhou minha trajetória está sempre ligada à ‘Floribella’, uma personagem com valores e uma mensagem de esperança, força, de acreditar, ter fé e trabalhar para conquistar o que se deseja”, conta. Do elenco com quem contracenava, ela também é só elogios.

“Passamos por muitas experiências juntos e isso cria um laço de respeito e confiança inabaláveis. Parte deles era criança na época e se tornaram grandes atores, como João Vithor Oliveira, Johnny Massaro e Mariah de Moraes. Acompanho todos pelas redes sociais”, revela.

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