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Televisão

Jeniffer Nascimento e sua carreira em ascensão

Seis anos após “Malhação – Sonhos”, ela se estabeleceu como cantora, virou apresentadora e até se casou com colega de elenco

Por Márcio Maio / TV Press

02 de abril de 2021, às 09h47 • Última atualização em 02 de abril de 2021, às 09h48

Alguns trabalhos marcam não só a trajetória profissional, mas também a pessoal de alguns artistas. É exatamente isso que Jeniffer Nascimento sente em relação à determinada Sol de “Malhação – Sonhos”. A história foi exibida originalmente de julho de 2014 a agosto de 2015, na Globo, mas está atualmente sendo reprisada em edição especial, em função da pandemia do novo coronavírus.

Uma oportunidade para a paulistana de 27 anos relembrar tanto a sua primeira grande chance na televisão quanto a fase em que conheceu o marido, o também ator Jean Amorim, que interpreta o baiano Marcão na trama. “‘Malhação’ foi um divisor de águas. Comecei fazendo teatro, publicidade, teatro musical e, até então, meu trabalho não era reconhecido nacionalmente. Sol me trouxe exatamente isso e me abriu muitas portas. E foi neste trabalho que eu conheci o meu marido”, lembra, orgulhosa.

Tantas memórias sobre a fase fizeram com que Jeniffer fosse uma das mais empenhadas na torcida de que, com a necessidade de “Malhação” entrar em reprises, a temporada de 2014 fosse uma das escolhidas para voltar ao ar.

“Os fãs começaram uma campanha nas redes sociais e pediam ajuda do elenco. Eu postei muito também e, quando vi que essa movimentação deu certo, senti muita alegria”, confessa. Mas a atriz reconhece que outros fatores transformam esse momento em algo ainda mais especial. “Estamos vivendo tempos desafiadores em que estamos paralisados e com dificuldade de manter os sonhos acesos. Meu desejo com essa reprise é que as pessoas se inspirem e voltem a sonhar”, aponta.

Na trama, Sol tem uma trajetória que Jeniffer assume ser bem parecida com sua própria realidade. Afinal, ela é uma jovem de origem humilde, da periferia e que sonha com a carreira musical e, assim, poder dar uma condição melhor para a mãe. “Sol me ensinou muitas coisas, posso dizer que foi a personagem que me mostrou o que é empoderamento”, valoriza. Na história, a menina chama atenção justamente por não medir esforços para realizar seus objetivos. “Isso é muito legal porque a gente consegue ver as consequências disso, que às vezes pode ser positivo, mas também pode ser muito negativo”, avalia.

Um dos principais parceiros de cena de Jeniffer na época de “Malhação: Sonhos” foi o ator Antônio Carlos, que interpretou o lutador Wallace. A ideia inicial era que a dupla tivesse uma amizade forte. Porém, por influência dos telespectadores, a relação evoluiu. “Quando essa amizade foi para o ar, o público quis mais que isso”, recorda Jeniffer.

Uma mudança que certamente ajudou Jeniffer na condução de sua personagem. “É aquela história dos opostos que se atraem, além de formarem um casal engraçado”, conta ela, que também viveu uma experiência pessoal forte nesse trabalho, relacionada ao seu próprio corpo. “Passei por minha transição capilar enquanto dava vida à personagem e isso foi muito bonito para mim”, assume.

TRANSFORMAÇÕES

Quase seis anos depois do fim de “Malhação: Sonhos”, a carreira de Jeniffer já passou por transformações marcantes na tevê. Ela não deixou de lado a dramaturgia – só de novelas, foram três desde então: “Êta, Mundo Bom!”, “Pega-Pega” e “Verão 90”. Porém, expandiu seus horizontes. Em 2018, a atriz foi a vencedora da segunda temporada da competição musical “Popstar”, da Globo.

No ano seguinte, passou a dividir com Tiago Leifert a apresentação do “The Voice Brasil”, atuando nos bastidores do programa. “Me sinto como se estivesse subindo escadas. Não imaginava passar por tanto em tão pouco tempo. E por diferentes áreas, não só atuando, mas cantando e apresentando, podendo exercer diferentes funções que eu tanto amo dentro da arte”, comemora.

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