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Pandemia

Jacqueline Sato: tudo feito dentro de casa

Atriz fez teste remoto para entrar em “Os Ausentes”, que estreia em 2021 na TNT

Por TV Press

01 de julho de 2020, às 15h59

Aos 31 anos, Jacqueline Sato se prepara para ver, no ano que vem, suas cenas como a enigmática Ayumi de “Os Ausentes”, série nacional produzida pela TNT. E, curiosamente, ela não esteve presente durante a seleção para a personagem no ano passado, quando sequer imaginava a possibilidade de passar por uma pandemia.

Na época, ela enviou um “self-tape” para a produção de elenco. “É um teste em que nós, atores, gravamos, sozinhos, um vídeo muitas vezes, com o texto do personagem que estão procurando”, explica a atriz, que descobriu, depois de algum tempo, que tinha agradado e que ficaria com o papel.

Atriz entrega que houve um processo de reflexão interna grande para chegar à construção da personagem – Foto: Divulgação

De cara, Jacqueline garante que ficou extremamente instigada com a possibilidade de participar da produção. A série, protagonizada por Maria Flor e Erom Cordeiro, mostra a misteriosa Maria Julia e o ex-delegado Raul investigando, a cada episódio, um caso novo de pessoas desaparecidas que surge na agência “Os Ausentes”.

“A Ayumi tem uma relação complicada com a mãe. Com o desaparecimento do sobrinho dela, essa mãe passa a culpá-la pelo acontecido. Quando Raul e Maria Julia passam a cuidar da investigação, entendem que vai muito além de um sequestro comum”, adianta Jacqueline.

Para o trabalho, a atriz contou com a ajuda da diretora Carol Fioratti e do preparador de elenco Tomás Rezende.

“Busquei, em mim, elementos e similaridades para que pudesse dar conta desta mulher, que age e pensa, aparentemente, tão diferente de mim”, conta ela, que estava conversando sobre a possibilidade de atuar em dois longas quando a pandemia do novo coronavírus foi declarada, interrompendo esses contatos. “Agora, temos de esperar tudo isso passar”, lamenta.

Como fica o futuro
Por enquanto, Jacqueline Sato ainda não faz ideia de como ficará o mercado de trabalho para os atores. Mas agradece as possibilidades que já estão surgindo.

“Fui chamada para fazer uma dublagem. Fiz de casa, pois tenho um espaço com uma boa acústica e microfone de qualidade. Ainda assim, fiz alguns ajustes para melhorar ainda mais e deu certo”, orgulha-se.

Agora, a torcida é para que surjam outras chances de atuar remotamente. “Já vejo que existem artistas explorando novos formatos e usando a internet como veículo. Espero que isso cresça, que produtoras, roteiristas e diretores passem a explorar também”, diz.

No entanto, a atriz já vê na concorrência entre os serviços de streaming uma boa perspectiva de abertura de mais espaço para os artistas.

Principalmente os atores, em função da boa aceitação das séries entre os telespectadores. E não esconde que esse é um dos formatos de teledramaturgia que mais a agrada.

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