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Cultura

Helga Nemetik interpretará cantora de ópera italiana

Inicialmente escalada para “Além da Ilusão”, atriz estará em “Nos Tempos do Imperador”

Por Márcio Maio / TV Press

21 de setembro de 2021, às 07h45 • Última atualização em 21 de setembro de 2021, às 07h46

Quem atua em novelas já sabe: nem sempre o que está previsto é o que realmente acontece. Helga Nemetik, por exemplo, estava escalada para “Além da Ilusão”, folhetim previsto para substituir “Nos Tempos do Imperador” na Globo em 2022. Mas, com a paralisação dos trabalhos nos estúdios da emissora em função da pandemia, parte do elenco que estava reservado acabou ficando livre para novos convites. E, com isso, veio a chance de dar vida à cantora Giusepinna Sant’angelo na atual trama das 18h da emissora.

Sem falar muito, Helga dá a entender que se trata de mais um papel recheado de humor em sua carreira – Foto: Divulgação

“Ao sair da reserva, imediatamente recebi ligação da produtora de elenco, que disse que me viu livre e me chamou logo, antes que outro produto me reservasse de novo. Achei o máximo, me senti prestigiada e valorizada”, comemora a atriz.

Helga ainda não apareceu na história e, até para dar spoiler, economiza nas palavras para dizer o que fará ali. “Posso adiantar que ela será uma cantora de ópera italiana e que fará bastante confusão”, desconversa, dando a entender que se trata de mais um papel recheado de humor em sua carreira. Um detalhe que a instigou bastante para se envolver no projeto foi justamente o fato de se tratar de um período histórico. “Sempre tive o sonho de fazer uma novela de época. Mas também sou muito fã dos autores da novela”, entrega.

Para interpretar Giusepinna Sant’angelo, a preparação foi intensa. “Muito estudo e aulas de italiano, para compreender a prosódia. E muito treino de canto lírico também”, conta. No entanto, há um trunfo que auxilia a atriz nesse processo, quando está ensaiando e gravando suas cenas. “O figurino de época ajuda muito na composição, na postura, no jeito de andar… Confesso que é bastante pesado e, às vezes, dói a lombar, pela quantidade de saias e armações que usamos. Mas acho lindo”, diz.

Gravar com os novos protocolos de segurança não chega a ser a situação mais confortável. Porém, Helga admite que se sente extremamente segura em seu ambiente de trabalho. “Tem teste de covid-19 dia sim, dia não. Os camarins são separados, tem kit de cabelo e maquiagem individual para cada ator e tudo é muito higienizado e sanitizado”, garante. Além disso, os ensaios recebem uma dose extra de proteção.

“As máscaras só são retiradas pelos atores na hora do ‘gravando’, enquanto a equipe técnica fica protegida e, assim, nos protegendo. Isso dá muita calma e segurança no processo”, avalia ela, que lamenta a falta de um entrosamento maior entre os colegas. “É claro que a gente sente falta do abraço na hora que chega ao estúdio, das aglomerações gostosas de camarim, entre outras coisas. Mas seguimos acreditando que isso vai passar”, torce.

Esse sentimento de esperança, aliás, se torna cada vez mais presenta na vida de Helga. Com a pandemia, muitos atores se preocuparam com o futuro da cultura e do entretenimento, em função da necessidade de adoção de medidas de segurança para evitar a contaminação pelo novo coronavírus.

“Agora, vendo os espetáculos voltarem, os teatros reabrindo, as novelas inéditas estreando, vejo a luz no fim do túnel. Mas, longe de ser o ideal. Foram muito tristes, ansiosos e amedrontadores esses quase dois anos que passamos sem trabalhar com nossa arte”, desabafa ela, que está em cartaz em “Cinderella, O Musical da Broadway”, no Teatro Liberdade, em São Paulo; participa da segunda temporada de “Ilha de Ferro”, disponível no Globoplay; e se prepara para retomar o show “SuperBacana”, com músicas da Tropicália, que vinha sendo feito de forma on-line, em apresentações presenciais. “Mas com todas as medidas de segurança”, avisa.

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