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Cultura

‘Fui 100% injustiçado’, diz Cauê Moura sobre repercussão de caso PC Siqueira

Por Agência Estado

27 de outubro de 2020, às 19h42 • Última atualização em 27 de outubro de 2020, às 22h55

O youtuber Cauê Moura, falou sobre como foi a sua reação às acusações de pedofilia de PC Siqueira, com quem mantinha, junto a Rafinha Bastos, o canal Ilha de Barbados no YouTube, em entrevista ao podcast Flow na última segunda-feira, 27.

“Primeiro, fiquei assustado. Depois, puto. Depois decepcionado. … Foi profundamente traumático”, contou, destacando que ficou sabendo das acusações pelo Twitter e não falou com o colega desde então.

“Já fui envolvido o suficiente. Comentei a respeito brevemente no meu Twitter, fazendo uma condenação dura e deixando claro o quanto que eu estava chocado. Falei abertamente sobre isso agora e acabou. O resto é com a Justiça. Não sou pai de ninguém e não estou envolvido com nada”, disse.

“Eu recebi ameaça de morte. Literalmente. Gente ‘com perfil’, não um fake, sem avatar. ‘E aí, passa pano de pedófilo, vai morrer que nem seu amigo’. Passa pano do que? Eu demorei um mês para conseguir pensar com clareza a respeito do bagulho.”

“Eu já tinha sido cancelado por tuíte antigo. Tinha sido traumático. Mas esse foi muito mais. Porque eu não tinha nada a ver com a ‘fita’. Logo, estava totalmente desprevenido. Fui 100% injustiçado. Todo mundo cobrando: ‘não vai falar?'”, prosseguiu.

Em outro momento, Cauê Moura reclamou: “Nessa hora não é nem sobre ser solidário com alguém que vacilou. Não tem ninguém passando pano. Você está se f*** junto. Eu tinha um canal com ele. Meu nome foi para os trending topics do Twitter no primeiro dia”.

O youtuber também diz ser compreensivo com a reação do público na ocasião: “Não tenho como condenar a reação enérgica das pessoas. O processo de linchamento virtual diante de uma ‘fita’ dessas, não tem como dizer ‘você tá errado, calma’. Ninguém vai ter calma nessa hora”.

“Fui conseguir chorar pela primeira vez quatro horas depois. Porque foi um desespero na hora, um pico de ansiedade. O Rafinha já falou sobre o cara lidar com questões, e você fala ‘o cara vai fazer m***’. Comecei a tremer. F*** muito. Aquele banho de água fria na espinha”, relembrou.

Questionado sobre seu grau de amizade e o quanto era próximo de PC Siqueira, respondeu: “O PC é um brother que eu não via com tanta frequência, mas que eu considerava amigo.”

“Não conversei mais com ele depois disso tudo. É difícil usar no passado, porque existiu uma vida normal até esse momento, sacou? Até esse momento sempre considerei o cara meu amigo. Tranquilamente. Não vou fugir disso, porque realmente não tenho nada a ver com qualquer ‘fita’ que aconteceu”, continuou Cauê Moura.

“A gente era brother. Só que não se via com tanta frequência. Era quando ia ter gravação do Ilha. Às vezes era duas vezes no mês, ou a cada 60 dias. Gravava 14, 16 episódios e trocava uma ideia forte”, explicou.

Assista ao trecho da entrevista de Cauê Moura ao Flow:

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