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Cultura

Fruto colhido

Com “Mestres da Sabotagem”, no SBT e no Discovery Home & Health, Sergio Marone realiza sonho de apresentar um programa próprio

Por Márcio Maio - Tv Press

05 de junho de 2021, às 08h51

O posto de apresentador marca não só uma nova fase na carreira de Marone, mas também mais uma troca de emissora - Foto: Divulgação

Há anos que Sergio Marone tenta migrar da função de ator para a de apresentador na televisão. E isso nunca foi segredo. Mas, depois de algumas experiências temporárias na Record, este paulistano, aos 40 anos, tem finalmente um programa para chamar de seu, o “Mestres da Sabotagem”, exibido pelo SBT e pelo Discovery Home & Health.

“Jamais imaginei, nos meus melhores sonhos, que meu primeiro projeto como apresentador seria como esse. É um formato que é sucesso nos Estados Unidos há mais de 15 temporadas. E a nossa versão está muito legal, quente, com pegada latina, tropical”, enaltece.

O posto de apresentador do “Mestres da Sabotagem” marca não só uma nova fase na carreira de Marone, mas também mais uma troca de emissora. Depois de atuar por mais de uma década na Globo e de desempenhar papéis principais em “Os Dez Mandamentos” e “Apocalipse”, na Record, ele agora faz parte do casting do SBT.

“Antes de eu vir trabalhar aqui, todo mundo me falava que era o melhor lugar. Tem esse slogan de ‘a família mais feliz do Brasil’ e é isso mesmo”, garante ele, que tem no canal também uma de suas principais inspirações para esse desafio. “Tenho várias referências e, sem dúvida, o Silvio (Santos) é uma delas. É um dos maiores comunicadores do país, faz um assunto render horas, é incrível”, elogia. Apesar de estar à frente de um programa culinário, Sergio não se mostra tão confortável assim quando o assunto é as suas habilidades na cozinha. “Faço um ovo mexido muito bem e uma ‘crepioca’. Um dia, vou mostrar meu molho à bolonhesa. É original, aprendi com uma italiana”, conta.

O que é mais fácil para você: atuar ou apresentar?
Sergio Marone Apresentar uma competição culinária é mais fácil do que comandar um exército egípcio. O pessoal faz tudo aqui, eu chego e só faço graça. Sou o Mickey do programa. Comandar um exército, de fato, foi muito trabalhoso.

Você toparia participar de um programa de culinária?
Marone Eu não conseguiria topar porque não passaria do primeiro desafio. Não consigo cozinhar nem sem ser sabotado, imagina sendo! Seria um perdedor logo de cara! Mas acho que, pela diversão, eu toparia. No “Bake Off Brasil – Celebridades” não tem sabotagem, ali é sério. Eu seria colocado para escanteio. Ou, de repente, descobriria um talento novo.

O que mais atraiu você nesse convite para o “Mestres da Sabotagem”?
Marone Temos diversos formatos de culinária e competição na tevê. Mas o nosso tem um diferencial muito grande, que é o humor, o game e essa coisa da sabotagem. Isso torna o produto muito diferente de tudo que já vimos na tevê, mais interessante. E isso me fisgou de cara. A gente vê essa diversidade do povo brasileiro, tem todo tipo de gente, a cada episódio. Pessoas dispostas a se jogarem, a entrarem na brincadeira. O Brasil todo representado, com diversos tipos de sotaque. Muito legal ver esse pessoal por aqui.

O que você aprendeu como apresentador?
Marone A gente aprende muito na prática. O mais importante agora é estar presente e isso também é importante na atuação. Estar atento ao que acontece, escutando tudo, interagindo com as pessoas que estão no palco. No comando de um programa, a gente tem de estimular as pessoas e ficar 100% conectado com tudo que acontece. Aprendi isso quando fiz ao vivo, na Record, e vou levar para o resto da minha vida. Estar presente é o principal. Se você está com a cabeça em outro lugar, perde o que foi dito naquele momento. Tem de estar inteiro no estúdio.

Você estranhou trabalhar com os protocolos em relação ao combate à Covid-19?
Marone É diferente de tudo. Tem lugares marcados para as pessoas ficarem nos bastidores, não pode ficar circulando normalmente. São medidas necessárias e é um privilégio estar ali, nesse momento em que muita gente não pode trabalhar. Não é tão tranquilo, mas temos de estar atentos. Estão sendo respeitados todos os protocolos, temos acompanhamento do pessoal da segurança do trabalho toda hora. É um jeito novo de fazer. Mas tudo isso é essencial.

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