Elvis Presley
Festa aos 85 anos do ‘Rei do Rock’
Fãs e artistas covers da região falam sobre o legado e a paixão pela obra do ‘Rei do Rock’, que completaria 85 anos nesta quarta-feira
Por Débora de Souza
08 de janeiro de 2020, às 07h50 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h18
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As costeletas foram eternizadas por ele. O macacão branco com brilhantes também. Se vivo, Elvis Presley completaria 85 anos hoje. Mesmo após 42 anos de sua morte, “o homem” mantém intacto o título de Rei do Rock. O fascínio que exerce sobre os fãs também, que se refere a ele ainda no tempo presente.
“Um homem só morre quando é esquecido”, afirma o cantor Rodrigo José que conheceu o trabalho de Elvis na casa de um amigo, ainda criança. “Me apaixonei por aquele som, pela voz e backing vocals, o arranjo, tudo. O som dele na década de 70 me agrada demais”, comenta ele que aprendeu com o ídolo a se portar no palco e interagir com o público.
“Tínhamos uma banda de rock, a Elvis Rock Banda, que interpretava muitas das músicas dele e outros clássicos. Nos vestíamos todos de Elvis, era muito bacana. Sobrevivi por causa dele e aprendi muito também”, completa.
Renato Carlini não havia nem nascido quando a lenda do rock se apresentou pela última vez, mas isso não o impediu de se tornar o maior fã de Elvis em sua família e um dos maiores interpretes de Elvis Presley da América Latina.
“As pessoas esperam ver o ‘homem’ no palco e não o cover. Voz, trejeitos, tudo é um desafio e deve ser aperfeiçoado sempre”, revela Carlini que há 21 anos revive o astro nos palcos do Brasil e do mundo.
“Quando era garoto eu não entendia nada do que ele cantava, até porque até hoje não falo inglês, mas era como se ele fosse brasileiro. Para mim a barreira do idioma caia por terra quando eu o ouvia ou assistia ele cantando no cinema. Isso me marcou muito”, declara Adelmo Joaqui, músico do Trio Virgulino e fã de carteirinha de Elvis Presley.
Sobre o fascínio que ainda exerce sobre fãs, Mark Rios, 47, cover do Rei há 26 anos, resume: “Elvis era um artista completo, reunia talento, voz maravilhosa e ainda era um homem muito bonito. É por isso que em pleno 2020 ainda estamos falando dele e festejando seu nascimento”.