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Televisão

Fascinada por questões históricas, atriz interpreta Imperatriz Leopoldina

Em “Brasil Imperial”, Dedeh Melo explora a história do Brasil na pele de Leopoldina, primeira esposa de D. Pedro I

Por Márcio Maio / TV Press

24 de novembro de 2020, às 21h42

Aos 34 anos, Dedeh Melo se mostra fascinada por questões históricas. E esse certamente é um dos motivos que fazem seu mais recente trabalho, a série “Brasil Imperial”, ser tão impactante em sua vida. Na trama, ela interpreta a Imperatriz Leopoldina, primeira esposa de D. Pedro I e considerada uma das articuladoras do processo de Independência do Brasil. “Conhecia muitas pessoas da equipe já, o que faz a gente se sentir mais confortável. Amo época, os figurinos, a caracterização, a direção de arte, tudo isso me encantou muito”, derrete-se.

Para se preparar para o papel, Dedeh leu muitos livros, viu filmes sobre o contexto político e social da época e também sobre a própria Leopoldina. “Eu pensava nela dia e noite”, entrega. Cada vez que descobria um detalhe novo sobre a mãe de D. Pedro II, mais se encantava por sua trajetória.

“Tentei encontrar onde eu me identificava com a personagem, o que tínhamos em comum e fortalecer isso, para trazê-la a mais real e humana possível”, lembra. A personagem já foi interpretada na tevê por Letícia Colin, na novela “Novo Mundo”, que foi reprisada pela Globo neste ano, em edição especial, na faixa das 18h, em função da pandemia do novo coronavírus. “Eu preferi não ver. Não tinha dúvidas de que ela tinha feito um trabalho excelente, sou fã da Colin, mas acho perigoso cair no erro de querer fazer próximo. Só assisti agora, na pandemia, depois de já ter gravado”, entrega.

Dedeh Melo se mostra fascinada por seu mais recente trabalho, a série “Brasil Imperial” – Foto: Divulgação

Raio X de Débora Guimarães de Melo

Nascimento: 17 de novembro de 1986, em Santo Antônio da Patrulha, no Rio Grande do Sul.

Atuação inesquecível: “Meu Clown, ela chamava Uaudisneya. Foi uma prova da faculdade, entramos em cartaz e acabamos indo pra Salvador com a peça. Palhaço é um trabalho forte de autoconhecimento e de exposição, coloca uma lupa nos seus defeitos e vícios”.

Interpretação memorável: Meryl Streep como Francesca Johnson no filme “As Pontes de Madison”, dirigido por Clint Eastwood e lançado em 1995, e Andrea Beltrão em “Hebe”, minissérie da Globo.

Momento marcante na carreira: “Interpretar Leopoldina, com certeza”.

O que falta na televisão: “Eu” (risos).

O que sobra na televisão: “Ousadia”.

Com quem gostaria de contracenar: Lima Duarte. “Ele é um sonho de pequena. Sempre fui fã e tenho a vontade de, um dia, ser neta dele. Seria uma honra”.

Se não fosse atriz, seria: “Difícil, mas sou acrobata também, talvez estivesse em um circo por aí”.

Ator: Wagner Moura e Daniel de Oliveira.

Atriz: Adriana Esteves. “Acho ela genial. Sempre fui fã, acho impressionante o quanto ela consegue transitar e fazer personagens tão diferentes da melhor maneira, deixando todos muito humanos e verdadeiros”.

Novela: “O Cravo e a Rosa”, exibida pela Globo entre 2000 e 2001.

Vilão marcante: Nazaré Tedesco, interpretada por Renata Sorrah em “Senhora do Destino”, novela exibida pela Globo entre 2004 e 2005.

Personagem mais difícil de compor: “Leopoldina, sem dúvida”.

Que novela gostaria que fosse reprisada: “O Cravo e a Rosa”.

Que papel gostaria de representar: Lisbela, do filme “Lisbela e o Prisioneiro”, lançado em 2003 e dirigido por Guel Arraes.

Filme: “As Pontes de Madison”. “Esse filme me fez chorar baldes todas as vezes que vi”.

Autor: Nelson Rodrigues.

Diretor: Guel Arraes.

Vexame: “Voltando da escola de ônibus com uma amiga, saí correndo e caí. Rasguei a calça nos dois joelhos. Estavam vários colegas meus do outro lado da rua, todos viram e riram muito”.

Medo: “Da solidão”.

Projeto: “Fazer cinema e uma viagem para um lugar novo todo ano”.

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