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Cultura

Entre o prazer e o dever

Natália Curvelo aplaca a ansiedade com a estreia de “Amélio, o Homem de Verdade”, série que gravou em 2018

Por Márcio Maio / TV Press

21 de outubro de 2020, às 14h41

Já faz dois anos que Natália Curvelo gravou suas cenas como a interesseira Marcela de “Amélio, o Homem de Verdade”. Porém, a série só está sendo exibida agora, pelo Prime Box Brasil, às segundas-feiras, às 20h30. Uma espécie de alento para a atriz, em meio à pandemia do novo coronavírus.

Mas Natália sabe que precisa se distanciar para conseguir assistir às próprias cenas sem exercer sua veia extremamente autocrítica. “Sempre olho pensando no que poderia fazer diferente, analisando meu trabalho. Não fico curtindo, é mais no sentido de me conhecer, pesquisar e melhorar”, entrega.

Natélia conta que buscou referências e se inspirou em diferentes personagens de filmes para compor a Marcella – Foto: Divulgação

A história gira em torno dos protagonistas Amélio e Fabi, interpretados por Thierry Figueira e Natallia Rodrigues. A série acompanha, em 13 episódios, os dramas e os conflitos vividos pelo casal. “A Marcella é daquelas interesseiras que querem se dar bem na vida e não medem esforços para isso. Ela quer, a todo custo, atrapalhar a vida conjugal do Amélio”, conta Natália Curvelo, que completa 29 anos no mês que vem.

O convite para integrar o elenco da série veio do próprio criador e diretor Luís Antônio Pereira. “Ele conhecia meu trabalho, mas não nos conhecíamos pessoalmente”, diz a atriz, que ficou surpresa quando recebeu a proposta. Essa, na verdade, não foi a primeira vez que ela interpretou uma mulher de caráter duvidoso. Em sua participação na novela “Orgulho e Paixão”, da Globo, em 2018, ela foi a Anastácia, que tentava afastar Rômulo e Cecília, casal vivido por Marco Pitombo e Anaju Dorigon.

Quando ficou sabendo sobre Marcella em “Amélio, o Homem de Verdade”, Natália logo ficou empolgada com as possibilidades cênicas que teria. Mas outro detalhe a encantou. “Trabalhar com o Luís e com o resto do elenco, como o Thierry Figueira e a Carla Marins, era um sonho”, confessa. Na história, Carla Marins interpreta a sogra do personagem-título.

Para ser crível no ar, Natália tratou de criar empatia pela personagem, para tentar entendê-la, sem julgamentos. “Tinha de encontrar a Marcella dentro de mim e, para isso, conversei bastante com o diretor”, fala. Além disso, a atriz conta que buscou referências e se inspirou em diferentes personagens de filmes. “Usei meu repertório para compô-la”, resume.

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