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Cultura

Emoções à flor da pele

Após participar de “Mestre do Sabor”, Monique Alfradique acompanha a reedição de “Fina Estampa”

Por Caroline Borges / TV Press

05 de agosto de 2020, às 14h45

A trama de “Fina Estampa” se resumiu a muito trabalho para Monique Alfradique. A novela das nove contou com um enredo intenso, um volume grande de texto e diversas horas de gravação. E, por mais que registre inúmeras memórias desse período, a atriz confessa que a edição especial do folhetim, que vai ao ar atualmente, chegou em um momento-chave da história.

Nos últimos capítulos, Monique tem acompanhado a escalada de tensão na relação entre sua personagem Beatriz e a médica Danielle, papel de Renata Sorrah. “A cena em que a Danielle revelava para Beatriz que a filha da Esther (Julia Lemmertz) foi gerada com o óvulo dela é uma das que eu mais queria rever. Foi uma sequência muito intensa, que me preparei muito para fazer ao lado da supertalentosa Renata Sorrah”, relembra.

Antes de mergulhar nas novelas, Monique iniciou sua carreira como paquita nos programas “Xuxa Park” e “Planeta Xuxa” – Foto: Globo / Divulgação

Na história, Beatriz foi namorada do Professor Guilherme, papel de Isio Ghelman. Quando ele morre, a engenheira ajuda Danielle na briga pela guarda do sobrinho Pedro Jorge, de Vitor Colman. Porém, a relação das duas é abalada quando Beatriz descobre que Danielle usou células reprodutivas de Beatriz e de Guilherme em um procedimento realizado em Esther. E, portanto, Vitória é filha biológica dos dois.

“Estou gostando muito de ver tudo de novo, as tramas são ótimas e traz uma sensação de nostalgia. Foi uma novela de grande importância, eu contracenava diretamente com duas atrizes que sempre admirei, a Renata Sorrah e a Julia Lemmertz”, elogia Monique, que desenvolveu uma forte relação com Renata no set de gravação. “Eu sempre passava as cenas com a Renata e ela sempre muito generosa e amorosa comigo em cena”, completa.

Quase 10 anos após a exibição original da novela, Monique fez diversas amizades ao longo dos capítulos. Porém, a parceria com Marcelo Serrado, que interpreta o mordomo Crô, reverberou em outros projetos nos últimos anos. “Conheci muita gente bacana durante toda a novela. Sou amiga do Marcelo até hoje e, depois da novela, até participei do filme ‘Crô’, onde interpretei a Carlota Valdez, uma repórter que tentava arruinar a carreira do Crô. Fazemos muitos projetos juntos”, afirma.

MESTRE DO SABOR

Além da novela, Monique também estreou na apresentação ao participar do recém-finalizado “Mestre do Sabor”. Na competição, a atriz ficou encarregada de cobrir os bastidores da disputa gastronômica. O “reality show” comandado por Claude Troisgros e Batista consagrou o ex-“Masterchef” Dário como o grande campeão da segunda temporada. “Foi incrível e muito especial, adorei poder exercer meu lado apresentadora e ainda conviver com profissionais que admiro. A apresentação e elaboração dos pratos eram muito interessantes, a combinação dos ingredientes e texturas além dos sabores. Cozinhar envolve amor, atenção e criatividade. É como a arte”, valoriza.

REPOSTA RÁPIDA

Adaptação. Foi essa palavra que norteou Monique Alfradique ao longo do período de quarentena forçada em virtude da pandemia do novo coronavírus. Logo que vieram as primeiras recomendações para ficar em casa, a atriz criou uma nova rotina com diferentes atividades para enfrentar o isolamento social.

“Treino pela manhã, faço reuniões online para acelerar alguns projetos, estou com o ‘De Quinta’ no meu Instagram (live de entrevistas), também estou me arriscando na cozinha inspirada pelo ‘Mestre do Sabor’. Além de ler, assistir a filmes e séries. E dessa forma cuidando da saúde mental e física tentando manter o equilíbrio. É um momento atípico, de crise, e acho que estamos todos tentando nos adaptar a essa nova configuração”, aponta.

Além das “lives” em seu Instagram, Monique também comandava os bate-papos nas redes sociais do “Mestre do Sabor”. Na produção para internet, ela buscou se aproximar mais dos participantes. “Pude conhecer mais os participantes, porque na gravação quase não tivemos contato. Saber um pouco mais da história de vida deles, cada um de sua região e como isso de uma certa forma influencia diretamente na realização dos pratos. Além de poder estar mais conectada com o público que acompanha o programa”, ressalta.

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