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Na pressa

Edição especial de “Apocalipse”

Novela teve cortes em excesso, prejudicando o início da reprise na Record

Por TV Press

14 de julho de 2020, às 16h39

Quando se viu obrigada a substituir por uma reprise “Amor Sem Igual”, sua única novela inédita no ar, a Record parece ter escolhido a dedo a ousada “Apocalipse”. Afinal, não se trata de um grande sucesso e nem foi produzida há tanto tempo, a ponto de já ser esperada uma reexibição.

Mas, o clima apocalíptico gerado por uma pandemia é inegável. E, verdade seja dita: apesar de pecar um pouco no texto e nos excessos de parte do elenco, a forma como a história do único folhetim bíblico contemporâneo foi desenvolvida desperta curiosidade, relacionando as tecnologias atuais com as profecias encontradas na “Bíblia”.

Agora, perto de completar três meses no ar, a tendência é que “Apocalipse” não sofra tantos cortes – Foto: Divulgação

Porém, com os cortes imensos que a emissora promoveu – principalmente no começo da trama –, ficou difícil entender alguns núcleos e até mesmo certas passagens na história.

As primeiras fases da história foram muito encurtadas – na verdade, a segunda não foi exibida, fazendo com que nomes de peso do elenco, como Joana Fomm, sequer aparecessem. Houve atores que, nesta reprise, só deram as caras em flashbacks, como Gabriel Reif, que interpretou Oswaldo na juventude, passando o papel para Marcos Winter na parte contemporânea da novela.

ARREBATAMENTO
O arrebatamento, um dos momentos mais marcantes do folhetim, foi ao ar no capítulo 56 na exibição original. Nesta edição especial, no entanto, foi exibido no capítulo 14. Com isso, houve gente que só foi mostrada na hora de ser levada por Deus. Caso da exemplar Esmirna, papel de Adriana Londoño, e do apático Bruno, personagem de Bruno Guedes.

Os cortes serviram para apagar ao máximo diversas tramas paralelas que, na época, chegavam a chamar atenção. Como a vontade de ser mãe de Bárbara, interpretada por Aline Borges, ou o caso mal resolvido entre Natália e César, os policiais interpretados por Samara Felippo e Fernando Pavão.

O foco foi direcionado quase exclusivamente para os avanços do anticristo Ricardo, o vilão vivido por Sérgio Marone, e para o romance conflituoso entre o herói Benjamin e a mocinha Zoe, de Igor Rickli e Juliana Knust.

Agora, perto de completar três meses no ar, a tendência é que “Apocalipse” não sofra tantos cortes. Primeiro, porque não se trata de uma novela tão longa – foram 155 capítulos no total. E também porque a diferença entre o que está sendo exibido atualmente e o que foi ao ar em sua primeira transmissão segue em cerca de 40 capítulos – mais ou menos a mesma da época em que o arrebatamento foi ao ar.

Além disso, a conversão do mocinho acaba de acontecer, assim como seu reencontro com a amada, que foi a única sobrevivente de um voo comercial sabotado por Ricardo, matando mais de 300 pessoas. Ou seja, a luta entre o bem e o mal em pleno fim dos tempos está apenas começando.

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