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Cultura

Dublê, Camila Santanioni volta com nova personagem em ‘Amor Sem Igual’

Camila Santanioni já era dublê em “Amor Sem Igual”, mas volta ao ar com personagem em nova fase da novela da Record

Por Márcio Maio / TV Press

26 de outubro de 2020, às 07h50 • Última atualização em 26 de outubro de 2020, às 07h51

Para boa parte do público que assiste a “Amor Sem Igual”, pode ser que pareça que Camila Santanioni estará entrando agora na trama, na nova fase. Mas sua relação com o folhetim de Cristianne Fridman vem desde o início da história. Até a paralisação dos trabalhos em função da pandemia do novo coronavírus, ela atuava como dublê nas cenas de acrobacias em tecido do bordel de Olympia, personagem de Françoise Forton.

Então, quando a equipe precisou escalar uma atriz para assumir uma nova personagem, a prostituta Lena, logo pensaram nela. “Eu já tinha feito alguns trabalhos na casa, como ‘Vidas em Jogo’ e ‘Os Dez Mandamentos’. Além de atuar, eu também faço circo e estava no balé de ‘Amor Sem Igual’. No meio da trama, surgiu a Lena, precisaram de uma atriz que fizesse tecido e eu assumi”, revela.

Para compor a personagem, Camila recorreu ao cinema, principalmente ao filme “Closer” – Foto: Divulgação

Na história, Lena é uma acompanhante de luxo que trabalha no Mademoiselle Olympia Night Club, se apresentando no tecido acrobático. “Vocês vão me ver dançando bastante”, entrega. Para compor a personagem, Camila recorreu ao cinema. Na verdade, principalmente a um filme específico. “Assisti a ‘Closer’ novamente. Adoro esse filme e a personagem da Natalie Portman é linda, ousada e sensual. Procurei me inspirar nela e me divertir muito em cena”, conta.

Com a pandemia do novo coronavírus e o distanciamento social necessário para combatê-la, Camila fez sua preparação e teve as primeiras conversas sobre a personagem à distância.

“Me adaptei rápido às atividades online. Apesar desse desafio, a maior preocupação era com a segurança no retorno. Muitas precauções foram tomadas e a sensação foi de estar em uma estação espacial”, diz ela, que não tem dúvidas sobre o que mais estranha nisso tudo. “Somos um povo muito afetivo, o que mais estranhamos é a falta do toque e, muitas vezes, não reconhecer os nossos colegas, cobertos até os olhinhos”, lamenta.

TRABALHOS VOLUNTÁRIOS

Durante a quarentena, Camila ficou preocupada especialmente com as pessoas e os animais que vivem em situação de vulnerabilidade. Por isso, contribui com projetos e se ofereceu para realizar trabalhos voluntários. Quanto a manter uma rotina, um presente inusitado acabou ajudando.

“Meu agente me deu um planner. Anoto tudo para não me esquecer de nada. Consegui trabalhar, dando aulas de teatro online, e fazer cursos, malhar, meditar e me alimentar bem”, explica.

No entanto, esse período de isolamento interrompeu alguns projetos que Camila já tinha em sua agenda profissional. “Além das gravações da novela, tem um longa-metragem com direção da Juliana Kelling, uma peça de teatro inspirada em ‘A Menina e o Vento’ e um documentário sobre paraquedismo, esporte que eu pratico desde o começo do ano. Vamos voltando aos pouquinhos e com segurança”, fala.

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