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Depois de duas produções para o cinema, 'Os Parças' vira série do Globoplay - O Liberal

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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Depois de duas produções para o cinema, 'Os Parças' vira série do Globoplay - O Liberal

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Cultura

Depois de duas produções para o cinema, ‘Os Parças’ vira série do Globoplay

Por MÁRCIO MAIO - TV PRESS

06 de agosto de 2024, às 22h16

Na tevê, não é raro que projetos de sucesso do cinema ganhem continuidade como série. Principalmente depois da popularização das plataformas de streaming. O exemplo mais recente é “Os Parças”, produção do Globoplay que estreou no último dia 6 na plataforma de vídeo sob demanda da Globo. A dinâmica é próxima do que já se viu nos dois longas lançados em 2017 e 2019, mas com algumas adições ao elenco.

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A história parte do reencontro de Toinho, Pilôra e Romeu, personagens de Tom Cavalcante, Tirullipa e Bruno de Luca. Há tempos sem se verem, eles logo precisam unir forças para resgatar Ray Van, vivido por Whindersson Nunes, depois que ele é confundido com um aliado de um perigoso mafioso e é sequestrado pela quadrilha de Julião, interpretação de Jojo Todynho. Na verdade, chama-se Julia, que diz querer quebrar o machismo com o apelido.

O elenco propicia uma mistura interessante de gerações, com a presença de Tom Cavalcante, que nasceu em 1962; Bruno e Tirulipa, representantes dos anos 1980; e Whindersson, de 1995. Além disso, este último faz grande sucesso na internet, ou seja, diversos públicos podem se interessar em conferir o resultado dessa união. Especialmente as pessoas que conhecem a história do cinema e guardam boas lembranças dela. Jojô Todynho não faz feio, mas o elenco masculino se sai melhor e, obviamente, se mostra mais bem entrosado. A cantora também chega a soltar a voz na série.

Até pelo fato de serem quatro personagens centrais e pelo clima intenso de confusão com piadas prontas, é inevitável enxergar ali uma inspiração no humorístico “Os Trapalhões”, exibido entre 1974 e 1995, passando pela Tupi e pela Globo. Nesse aspecto, Tom Cavalcante seria uma espécie de Didi, ocupando um posto de destaque. Mas sem roubar o espaço dos colegas. E o clima é bem parecido mesmo com o programa clássico: as cenas parecem uma série de esquetes, apesar de estarem interligadas. E verdade seja dita: muitas vezes, fica a sensação de que tem piada demais para pouca história.

Os dez episódios, quando assistidos seguidamente – cada um tem cerca de 20 minutos de duração – passam uma experiência bem semelhante à de assistir a um filme, com um total de cerca de duas horas. Resumindo: é uma sinopse que facilmente poderia ser escalada para ocupar a faixa da “Sessão Tarde” na Globo.

“Os Parças” – Globoplay.

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