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Cultura

De acordo com a realidade

Caian Zattar estreia na tevê como o dúbio Tatoo da atual temporada de “Malhação”

Por TV Press

31 de julho de 2020, às 10h26

A realidade é um cenário muito rico para Caian Zattar. No ar como o confuso Tatoo em “Malhação”, o ator de 21 anos viu o personagem se afastar dos tradicionais arquétipos de “bom e mau” e construir uma trajetória humana, repleta de erros e acertos.

Antes de se dedicar ao vídeo, ele trabalhava como modelo e chegou a desfilar no São Paulo Fashion Week Foto: Divulgação GloboFoto:

“Desde o começo, o Tatoo me encantou por ser uma figura muito humana, podendo ser falho e desonesto em vários momentos, mas também humilde e com um grande coração. As pessoas que me param ou mesmo amigos brincam muito que ele tem de tomar jeito e que está vacilando. Mas sinto que as pessoas gostam e torcem por ele e isso me deixa muito feliz”, vibra o ator. Filho de Adriana Zattar e Licurgo Spinola, Caian faz sua estreia na tevê na atual temporada de “Malhação”. Antes de se dedicar ao vídeo, ele trabalhava como modelo e chegou a desfilar no São Paulo Fashion Week. “Acho que a profissão dos meus pais e o jeito que eles me criaram me jogou na arte sem chance para outras vocações. Por mais encanto que eu tivesse sobre a profissão de ator, acabei fugindo muito disso durante minha adolescência. Acho que por causa da expectativa que botavam em mim e por sempre ter tido a mania de ser do contra”, relembra.

Raio X de Caian Espinola de Araujo Zattar

Nascimento: Em 11 de julho de 1998.

Atuação inesquecível: “Uma atuação minha que me marcou bastante foi a cena do Cleber (Gabriel Santana) dando um jeito do Camelo (Ronald Sotto) e do Tatoo fazerem as pazes depois do personagem do Ronald acusar o meu de pichar o muro da escola”.

Interpretação memorável: “Entre tantas que me marcaram, seria a de Jon Hamm em ‘Mad Men’”.

Um momento marcante na carreira: “Houve momentos marcantes para o bem ou mal. A montagem da peça ‘Agreste’, sob direção de Duda Maia, me proporcionou um crescimento absurdo”.

O que falta na televisão: “Programas mais irreverentes e diretos. Talvez séries e filmes brasileiros que não se importem em abordar as coisas como são. Principalmente como são para a maioria da população, acho que precisamos de projetos mais acessíveis e diversificados”.

O que sobra na televisão: “Sobram programas de fofoca, bate papo e talvez alguns ‘realities’, mas principalmente os programas que insistem em ser muito educados e em uma energia de falsa confraternização e abordagem do que importa, na minha opinião. Discussões chapa branca, sem muita profundidade que parecem mais querer vender que estão abordando os assuntos necessários, do que realmente abordá-los com a intensidade e liberdade que precisam”.

Ator preferido: “Tem muitos atores que admiro, mas é sempre difícil pra mim escolher uma só situação. Wagner Moura é genial em suas composições, Seu Jorge, na minha opinião, é também um grande ator, além de músico excepcional. Mas acho que, para mim, talvez a maior referência brasileira seja Matheus Nachtergaele, o cara é simplesmente incrível em tudo que já vi”.

Atriz preferida: “Gosto muito da Marjorie Estiano e da Fernanda Torres”.

Novela preferida: “Acho que as novelas de que eu mais me lembro e posso dizer que me marcaram foram ‘A Favorita’, ‘Avenida Brasil’ e também a ‘Malhação’ 2008/2009, em que meu pai era o Félix e eu pude acompanhar tudo de perto”.

Vilão marcante: “A Carminha marcou todos nós, né? (risos). Acho que a Adriana Esteves deu vida a um dos trabalhos mais completos e bonitos de se ver na tevê brasileira. Muitas camadas e muita emoção em um personagem só”.

Personagem mais difícil de compor: “Tive poucos personagens na minha carreira. Então, vou dizer que é o Tatoo. Às vezes, quebro a cabeça e parece que não sai de jeito nenhum. Outras vezes é tudo tão orgânico que só preciso estar ali”.

Que novela gostaria que fosse reprisada: “Irmãos Coragem”, de 1995, da Globo. “Meu pai participou do ‘remake’ e lembro de ver fotos e pesquisar cenas bem interessantes”.

Que papel gostaria de representar: “Não tenho um papel específico, mas sempre me interesso pelos bem-humorados e pelos mais ambíguos como o Tatoo”.

Filme: “Vou citar aqui um que vi recentemente e me encantou. Se chama: ‘La Haine’ (O Ódio), um filme francês de 1995, com direção de Mathieu Kassovitz”.

Autor predileto: “Realmente não vou saber escolher. Cada narrativa é única e todas as histórias que me marcam tem sua extrema importância para mim”.

Diretor favorito: “Não saberia escolher um só. A verdade é que quase não tenho uma coisa favorita de nada. Mas vou citar Almodóvar, Spike Lee e Steven Spielberg”.

Vexame: “Vexames ainda não tive nenhum muito grande ou em rede nacional, graças a Deus. Já passei muita vergonha, claro. Algumas vezes na rua”.

Uma mania: “Tenho mania de falar sozinho”.

Um medo: “Deixar de concretizar minhas metas. Me ver estagnado ou arrependido parece distante, mas, ainda assim, às vezes, bate aquele medo de acabar parando no meio do caminho”.

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