28 de março de 2024 Atualizado 11:59

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Cultura

Daniel Kaluuya ganha o Oscar de melhor ator coadjuvante

Por Agência Estado

25 de abril de 2021, às 21h42 • Última atualização em 25 de abril de 2021, às 22h26

Daniel Kaluuya era o favorito na categoria ator coadjuvante. O ator Daniel Kaluuya, que é inglês, passou um tempo em Chicago para conhecer os ambientes frequentados por Fred Hampton, um dos líderes dos Panteras Negras, que ele interpreta em Judas e o Messias Negro. “Ouvir como as pessoas se sentem em relação a ele foi fundamental”, explicou o ator em entrevista ao Estadão.

Kaluuya disse em seu discurso: “Cara, irmão, Fred Hampton, que homem. Que homem. Abençoados somos nós que ele tenha existido. Obrigado por sua luz. Com 21 anos, ele foi capaz de ajudar crianças, dar atendimento médico gratuito. Ele me ajudou a me amar. Me ensinou o poder da união. Há muito trabalho a ser feito. Nós temos trabalho a fazer. Quero voltar a trabalhar. Na terça, porque hoje vou sair. Obrigado a minha mãe e meu pai, porque eles transaram um dia e estou aqui agora”, disse Kaluuya, deixando a mãe, que está numa plateia em Londres, embaraçada.

Panteras Negras

Os Panteras Negras também aparecem em pelo menos outros dois filmes. Em Os 7 de Chicago, o líder-fundador da organização, Bobby Seale (interpretado por Yahya Abdul-Mateen II), é preso junto com os personagens do filme e tem uma das cenas mais fortes do julgamento, mesmo tendo pouco tempo de tela. Fred Hampton (vivido por Kelvin Harrison Jr.) aparece brevemente. No documentário Crip Camp, os Panteras Negras alimentam os ativistas que ocupam um prédio governamental para exigir que uma lei seja assinada para garantir os direitos de pessoas com deficiência.

Cerimônia

Neste domingo, 25, é realizada a cerimônia de entrega do Oscar 2021. Com a pandemia de coronavírus, que obrigou o mundo a adotar o isolamento social, o setor cultural teve de se adaptar rapidamente, como foi o caso das premiações. O Oscar não ficou de fora dessa nova ordem e precisou abrir mão do ritual que antecede a grande festa do cinema, como o tapete vermelho.

Dessa vez, a cerimônia é híbrida e com transmissão de vários locais, como o tradicional Dolby Theatre e também a Estação Ferroviária Central de Los Angeles.

Publicidade