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Projeto box trez

Projeto propõe criação de 20 obras de arte com mesmos materiais em Americana

Coletivo artístico Trez quer incentivar e promover artistas da cidade, criando galeria de artes virtual

Por Isabella Holouka

03 de junho de 2021, às 09h00 • Última atualização em 03 de junho de 2021, às 09h26

Partindo dos mesmos materiais, a criatividade e a vivência de cada artista possibilitam a criação de obras completamente diferentes. É isso que busca o projeto entitulado Box Trez, promovido pelo coletivo artístico Trez com o apoio da lei federal Aldir Blanc em Americana.

Vinte artistas da cidade serão selecionados para receberem uma caixa com os mesmos materiais artísticos, e serão instigados a criarem obras que dialoguem com o próprio estilo. Posteriormente, as obras vão integrar uma galeria de arte no site do coletivo, que é www.trezcoletivo.com.

Iniciativa quer incentivar e promover artistas de Americana – Foto: Divulgação

As inscrições de artistas interessados se encerra neste sábado (5), e os selecionados serão anunciados em uma semana. Logo após o anúncio terá início a entrega das caixas de materiais e, ainda no mês de junho, a divulgação das obras produzidas através do projeto.

O coletivo Trez é composto pelos artistas Bruno Cardoso, que é formado em design gráfico e artes cênicas, pela artista visual Desirée Veiga e pelo arquiteto Wagner Wakka. Apesar de terem iniciado o coletivo em 2015, eles já se reuniam em bares e cafés para desenhar. “Compartilhamos de um universo visual, mas transitamos nas áreas de performance e teatro. Gostamos justamente de misturar”, contou Bruno ao LIBERAL.

Bruno, Wagner e Desirée compõem o coletivo TREZ – Foto: Divulgação

Ele falou que o projeto Box Trez nasceu, à partir de edital da Lei Aldir Blanc em Americana, da vontade de incentivar e divulgar artistas da cidade, que podem ter encontrado ainda mais dificuldades para continuar seus processos durante a pandemia.

“Temos muitos artistas das artes plásticas que são muito talentosos, fazem trabalhos para fora, mas nem sempre são valorizados aqui, as pessoas não veem suas obras como um grande trabalho, muitas vezes não têm onde expor”, comentou.

“Esse é um projeto em que partiremos do mesmo ponto para mostrar a diversidade de cada um. Não temos uma temática específica, estamos provocando os artistas para que eles mostrem a identidade deles”, completou.

Quanto aos materiais da caixa, Bruno revela a tentativa de oferecer diferentes possibilidades, com canetas de contorno, canetas gel, marcadores, e bases onde os artistas vão finalizar as artes.

Para guiá-los, Bruno, Desirée e Wagner gravaram vídeos para as redes sociais apresentando o projeto e abrindo a caixa, além de terem confeccionado uma obra cada, inteiramente com os materiais disponibilizados.

Como a ideia é contemplar e servir de vitrine aos artistas, haverá uma seleção entre os inscritos, considerando algumas das obras já realizadas por eles, que devem ser anexadas ao formulário de inscrição. Outro pré-requisito é ser morador de Americana.

Contudo, o coletivo de arte não descarta a possibilidade de, após o término do projeto, continuar vendendo as caixas de materiais e incentivando a produção de obras inclusive entre iniciantes, para integração à galeria virtual.

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