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K-Power Festival

Festival online busca aproximar o público do K-pop

Integrantes do grupo ICON-E, organizador do evento, contam motivos pelo qual a cultura pop sul-coreana conquista uma legião de fãs, inclusive na região

Por Isabella Holouka

06 de maio de 2021, às 07h38

Com o objetivo de aproximar o público do K-pop e incentivar a dança, o grupo ICON-E promove o K-Power Festival, com o apoio da Lei Aldir Blanc em Santa Bárbara d’Oeste, com atividades neste final de semana e no próximo. 

A programação traz workshops, competição de dança e encontro, prometendo música e interação, nos dias 8, 9 e 15 de maio, sempre a partir das 14 horas.

O K-pop (abreviação para “korean pop”) é um estilo musical sul-coreano que vem ganhando cada vez mais espaço em todo o mundo, conquistando uma legião de fãs, os ‘k-poppers’. BTS, Blackpink e Twice são os grupos mais famosos atualmente.

“Os elementos mais característicos do K-pop são os clipes muito bem produzidos, coloridos, que chamam a atenção dos jovens, adolescentes e pré-adolescentes que têm interesse pelo universo da música pop”, relatou ao LIBERAL Bruna de Oliveira, de 20 anos, que integra o ICON-E sob o nome artístico Brunna. 

Jovens formam o grupo ICON-E e estão à frente do K-Power Festival – Foto: Divulgação

Além dela, ICON-E conta com a participação de Letícia Adrielli Luz (Delly), de 21 anos, Natália Ribeiro Pires (Nat), de 24 anos, Beatriz Nunes Aranda (Bea), de 20 anos, e Mariana Florêncio Romeira (Mare), de 20 anos. Brunna e Mare são moradoras de Santa Bárbara, enquanto Delly, Nat e Bea residem em Americana.

Professora de dança K-pop, estudante de graduação em dança pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e atriz profissional, Brunna explica que as coreografias são outro elemento central para o engajamento do público, e que sente um aumento na procura pelas aulas ministradas em Santa Bárbara.

“As coreografias sempre têm um ponto principal, e por mais que você não saiba a dança completa, você conhece determinado passo e, quando está com os amigos, vai saber fazê-lo”, afirma.

A jovem, que começou a se interessar pelo K-pop após o lançamento de Oppa Gangnam Style, em 2012, destaca ainda o caráter experimental da sonoridade do pop sul-coreano, diferente da desenvolvida pelos artistas americanos ou britânicos, por exemplo, o que também chama a atenção dos fãs.

Começar a gostar de K-pop foi fácil para a professora da dança e moradora de Americana Natália Ribeiro Pires, de 24 anos, que também integra o grupo ICON-E, comissão organizadora do K-Power Festival. 

“Nesse estilo musical os artistas trabalham em grupos de meninas ou meninos, dificilmente é um grupo misto, e eles treinam e estudam durante anos para entrar nessa indústria musical sul-coreana e começarem a lançar músicas e álbuns. Isso faz o K-pop ser muito diferente de outros estilos musicais”, opina.

Fã do K-pop desde 2014, Nat destaca o visual colorido, as músicas “chiclete” com conceitos atuais e até mesmo a curiosidade pela língua e pela cultura sul-coreana que o gênero musical costuma despertar nos ‘k-poppers’. “Ha comportamentos e jeitos que demonstram muito respeito. Isso chama muita atenção na cultura sul-coreana” finaliza.

PROGRAMAÇÃO DO K-POWER FESTIVAL

Sábado (8), das 14 às 17 horas: Workshops de dança (inscrições encerradas na quarta-feira, às 23:59);

Domingo (9), às 14 horas: Competição de dança, com transmissão dos vídeos classificados em primeiro, segundo e terceiro lugar em seis categorias, pelo Facebook;

Domingo (15), às 14 horas: Encontro K-popper on-line, com apresentações de B2 Dance Group e ICON-E, também pelo Facebook.

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