O segundo EP do cantor e compositor americanense Do Prado, de 26 anos, intitulado ‘Quando o Sol Acende’, já pode ser conferido nas principais plataformas de streaming. No Youtube, o EP Visual reúne as três faixas, além de bônus, e ajuda a compor o ambiente dançante e a estética contemporânea do artista.

Em entrevista ao LIBERAL, ele contou que a produção de ‘Quando o Sol Acende’ ocorreu nos 100 primeiros dias de quarentena para a contenção do novo coronavírus (Covid-19). Impossibilitado de se apresentar, o artista se entregou à composição e produção do EP.

“A minha intenção maior nesse EP é de tentar tirar um pouco os meus ouvintes da vibração negativa que estamos vivendo diariamente por conta de uma situação que não temos como controlar. É de levar sentimentos bons”, conta Do Prado, que precisou parar as apresentações presenciais e por isso também buscava um apoio financeiro.

“A primeira música ‘A cor da madrugada’ fala sobre uma nova chance todos os dias, nossa maneira de olhar para esse novo dia como uma nova oportunidade de fazer as coisas. ‘Cor da madrugada, quando o sol acende, é tudo ou nada, depende da gente’”, canta.

Já a segunda faixa ‘Quando isso passar’, fala sobre a necessidade de esperar o fim da pandemia para ver de quem gostamos, já que este é um “momento em que a distância está valendo ouro”.

‘Pra dançar’, que já era conhecida pelo público, é a terceira faixa e reafirma o ambiente dançante proposto por Do Prado. “Para a produção do EP Visual, a casa é o tema principal, já que ele é gravado todo aqui. Trabalhamos entre os cômodos, com cenários e figurino. O visual ficou bem diferente do que eu já vinha trabalhando”, conta ele.

Todo o trabalho é idealizado e executado por Do Prado, desde as composições até os beats, violões, guitarras, baixos e percussão. O EP Visual contou ainda com a colaboração de Maccedo e Gabriela Botasso.

COLETIVO. O primeiro EP de Do Prado, ‘Do Âmago’, lançado ao longo do mês de março, introduziu o cantor e compositor aos players Spotify, Deezer e Apple Music. Além disso garantiu a confiança entre cantor e público para o financiamento coletivo que possibilitou a produção do novo trabalho.

“Meu público mudou muito e chegou muita gente nova. Eu vejo que o primeiro EP colaborou totalmente para que a campanha de financiamento coletivo desse certo”, afirma. “Optei por gravar EPs ao invés de um disco com 12 faixas. Assim eu posso transitar muito entre cenários, cores, sensações e sentimentos”, complementa.