Da vontade de valorizar o cenário artístico de Santa Bárbara d’Oeste e realizar um intercâmbio de experiências entre artistas de diferentes modalidades, nasce o 1º FASB (Festival de Arte Santa Bárbara), promovido nesta semana, entre os dias 17 e 22 de maio, completamente pela internet, no Facebook e Instagram.

“Abordamos desde o acadêmico até o contemporâneo, cobrindo várias técnicas, como esculturas, fotografias, pinturas com tinta acrílica e óleo, instalações, poesias, vídeos”, enumera a idealizadora do evento, a artista visual Rosy Jesus Vaz, que contou ainda com a parceria do produtor cultural João Marcelo Hansser.

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Segundo Rosy, a ideia é promover um salão de artes em Santa Bárbara d’Oeste, com realização anual, nos moldes do que é visto em cidades como Piracicaba, Campinas, São Paulo e em outros países.

O festival é produzido com recursos da Lei Federal Aldir Blanc no município, e teve a realização inicialmente prevista para o mês de março. A exposição chegou a ser suspensa temporariamente, e depois a organização optou pelo ambiente on-line, como uma forma de preservar artistas, produtores e público durante a pandemia da Covid-19.

Com isso, houve o desafio de expor quase 90 obras de arte, de diferentes formatos, essencialmente pelas redes sociais. “Montamos a exposição, gravamos e vamos reproduzir online, porque ainda não é seguro abrirmos uma exposição ao público”, explica o produtor.

A exposição foi montada no Centro de Memórias “Historiador Antonio Carlos Angolini” e o formato permite que todas as obras contempladas sejam exibidas em vídeo. Com a mediação da idealizadora e curadora do evento, o público também terá acesso às informações sobre cada obra e sobre o artista responsável por ela.

Dentre os mais de 70 inscritos, foram selecionados 29 artistas para compor o catálogo de artes da exposição. Dentre eles, três foram contemplados com a apresentação de lives no festival, e outros quatro receberão menções honrosas.

“Tivemos a satisfação de ter três jurados renomados e de alto nível”, ressaltou Rosy, sobre a participação de Elisabete Padovezi, Odair Jorge Demarchi e Jotapê Antunes no juri.

Toda a identidade visual do evento, forte característica dos salões de arte, foi realizada pela artista plástica e escritora carioca Márcia Vinhas Fernandes, que faleceu no mês passado em São Paulo devido a complicações decorrentes do novo coronavírus (Covid-19).

Uma homenagem à artista, que foi grande entusiasta do evento, também está prevista na programação. A substituição foi feita por Elze Arruda, que participa como artista convidada.

PROGRAMAÇÃO. Inicia nesta segunda-feira (17), com uma roda de conversa exclusiva para os artistas e entrega de certificados, às 19 horas pelo Zoom. A abertura do evento ao público será na terça-feira (18), com mediação de Elze Arruda e da idealizadora do evento, Rosy Jesus Vaz.

A programação continua na quarta-feira (19), a partir das 19 horas, com a exposição virtual das obras de arte contempladas, através de live no Facebook do evento.

Já na quinta-feira (20) inicia a série com três lives, sempre pelo Instagram do Festival e com início às 19h, com artistas contemplados pelo Festival.

A primeira live traz Ivânia Tanaka, autra das obras “Tradição I” e “Tradições III”. Na sexta (20) é a vez de Carlos Carvalho falar sobre a série “Tentativa Concreta Meti Feltro no Metaesquema”; e no sábado (21), a última live tem Anderson Valfré com a intervenção poética “Tranvê poesias”.

No encerramento, também no sábado, às 20h, com mediação da idealizadora Rosy e do produtor João Marcelo, haverá a apresentação das menções honrosas do evento, bem como a abertura da exposição fixa no Instagram.