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NO EXTERIOR

Artista plástico americanense integra acervos renomados no mercado das artes

Representação pela The House Of Arts, nos EUA, e participação no acervo da Galerie Van Caelenberg, na Bélgica, são as recentes conquistas de Stenio Oliveira

Por Isabella Holouka

27 de fevereiro de 2021, às 08h01 • Última atualização em 27 de fevereiro de 2021, às 09h48

O artista plástico americanense Stenio Oliveira tem conquistado cada vez mais espaço em grandes times de artistas contemporâneos com destaque mundial.

Atualmente, ele é um dos artistas sul-americanos representados pela The House Of Arts, em Miami, nos Estados Unidos, que é comandada pela mecenas, artista e curadora Jade Matarazzo, e recentemente teve seu trabalho exibido na revista internacional americana Colecta.

Na mostra individual “Morfologias Sensoriais”, no ano passado, Stenio refez sua história no mundo das artes; obra para a Galerie Van Caelenberg ainda está sendo produzida – Foto: Arquivo pessoal

Além disso, ele foi convidado para participar de um projeto do acervo da Galerie Van Caelenberg, em Aalst, na Bélgica, em que os artistas selecionados precisam desenvolver uma peça com o material enviado pela curadoria. Ele é o único brasileiro entre os artistas que compõem o projeto.

Ao LIBERAL, ele conta como as conquistas agregam valor à sua trajetória artística. “A partir do momento em que você se encontra em uma coleção importante, seu trabalho é mais valorizado e isso significa que ele é reconhecido no circuito de arte, agrega valor ao trabalho e à minha trajetória”, explica.

“A Bélgica é um local muito importante para as artes visuais. O Brasil ainda tem um mercado muito pequeno de arte, em comparação com a Europa e Estados Unidos. Então quando conseguimos ter essa projeção fora, ficamos muito felizes. Eu também tenho uma exposição em Barcelona (Espanha) e uma representação em Lisboa (Portugal)”, conta.

Stenio Oliveira integra acervos renomados no mercado mundial das artes – Foto: Divulgação

Stenio integrou, no final de 2019, a exposição “Meios e Processos”, na Fama (Fábrica de Artes Marcos Amaro), em Itu, com a obra “Colmeia”, uma pintura expansiva composta por 22 mil canudos, estrutura de gesso, tintas, resinas, cordas e cera de abelha.

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No ano passado foi a vez do Espaço de Vidro, em Campinas, receber a exposição individual “Morfologias Sensoriais”, que refez a história do artista no mundo das artes.

Por ser um artista emergente, com menos de 5 anos no mercado, ele diz que a entrada em uma coleção é ainda mais difícil, o que tornou as conquistas grandes marcos em sua carreira. Stenio reflete sobre a importância de agentes culturais que possibilitam estes passos, e sobre a representação de Jade Matarazzo.

“Nas artes visuais precisamos passar por crivos de salões de arte, grupos de orientação, residências artísticas. Você precisa ser reconhecido dentro do seu meio, ter um curador que cuida do seu trabalho, o crítico de arte que fala sobre ele, agentes culturais que formam um circuito de arte”, diz.

“Jade Matarazzo é uma mecenas das artes e artista, vive em Miami e é sobrinha de Ciccillo Matarazzo, um dos maiores mecenas do Brasil. Ela traz um grande legado de fomento dos artistas brasileiros. Leva os artistas aos Estados Unidos, Londres, Tóquio, faz um intercâmbio. E eu estou com representação na plataforma dela”, comenta.

Transitando entre a pintura e a escultura, o trabalho do artista plástico traz sensações orgânicas e de movimento. Ele afirma que as cores ocupam um lugar volumétrico, como se se projetassem para fora do plano bidimensional – as chamadas pinturas expandidas, com grande variedade de materiais.

“Eu procuro materiais que reflitam a variedade de sensações que quero trazer impressas no meu trabalho. São tecidos, materiais plásticos, e até orgânicos, e muitos outros, que eu chamo de ‘amálgama orgânica visceral’. Quero trazer essa sensação visceral, da gênese, do erótico, misturado com a sensação de fecundação das coisas”, finaliza.

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