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Estreia

‘Coringa’ de Joaquin Phoenix chega aos cinemas

Estreia hoje nas salas da região mais uma versão de ‘Coringa’, famoso vilão dos quadrinhos da DC, agora dirigido por Todd Phillips

Por Danilo Reenlsober

03 de outubro de 2019, às 07h57 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h15

“Basta um dia ruim para reduzir o mais são dos homens a um lunático”. A frase dita pelo Coringa em “A Piada Mortal”, um dos quadrinhos mais famosos e aclamados da DC Comics, parece resumir bem a premissa do primeiro filme solo do personagem, interpretado desta vez Joaquin Phoenix, que chega aos cinemas nesta quinta-feira.

Todd Phillips dirige essa nova versão do personagem, imortalizado no cinema por nomes como Jack Nicholson e Heath Ledger. Conhecido principalmente pelas comédias (como “Se Beber, Não Case”, de 2009), o diretor, no entanto, criou uma abordagem mais sombria.

Durante o processo de produção do longa, o próprio diretor disse que os fãs mais ardorosos dos quadrinhos podem se decepcionar, já que “Coringa” extrapola esse universo e apresenta um drama violento de um homem derrotado pela sociedade que encontra na violência uma válvula de escape.

“Eu literalmente descrevi para Joaquin durante os meses de gravação: ‘Olhe para isso como uma maneira de fazer um filme que aponte problemas reais sob o disfarce de um filme de quadrinhos”, disse Phillips ao site The Wrap.

Foto: Divulgação
Estreia hoje nas salas de cinema da região mais uma versão de ‘Coringa’, famoso vilão dos quadrinhos da DC, agora em uma história sombria dirigida por Todd Phillips

Na trama, Phoenix dá vida a Arthur Fleck, um homem solitário que cuida da mãe, vive sem dinheiro, amigos, amores e não recebe nada além do desprezo da sociedade. Ele atua como palhaço, mas sonha mesmo em ser comediante. Quando comete acidentalmente um assassinato, vê sua vida – e a de Gotham City – virar de cabeça para baixo.

Sofrendo de abusos físicos e psicológicos durante toda a vida, além de doenças psiquiátricas e neurológicas, Fleck tem seu perfil associado aos conhecidos “incels” – celibatários involuntários, que convertem sua frustração sexual em ódio, principalmente contra mulheres.

“É um filme difícil. De certa forma, é bom que as pessoas tenham uma forte reação a isso”, comentou Phoenix, em entrevista à revista Vanity Fair. Segundo ele, o filme está aberto a várias interpretações. “Você pode dizer que aqui está alguém que, como todo mundo, precisava ser ouvido e compreendido e ter uma voz, ou você pode dizer que é alguém que vê sua satisfação surgir quando ele fica entre a loucura”.

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