Atriz
Triz Pariz fez seu ‘caminho virtual’ até o sucesso
Triz Pariz foi descoberta na Internet para viver a doce Lili vibra, de “Éramos Seis”
Por TV Press
26 de janeiro de 2020, às 08h32
Link da matéria: https://liberal.com.br/social/celebridades/triz-pariz-fez-seu-caminho-virtual-ate-o-sucesso-1139722/
Triz Pariz teve a internet como uma forte aliada de sua carreira. A atriz de 18 anos começou a chamar a atenção no Instagram, rede social em que reúne mais de 500 mil seguidores. Apesar de estar habituada ao universo do teatro desde os seis anos, ela viu a tevê surgir em seu caminho de forma concreta após seu agente tropeçar em seu perfil nas redes sociais.
“Foi ele quem me apresentou ao pessoal da Globo. Fiz meu cadastro e me chamaram para um ‘workshop’ de ‘Malhação’, mas eu ainda era menor de idade. Depois, surgiu a oportunidade para ‘Éramos Seis’. Fiz uns três testes”, explica Triz, que vive a doce Lili na trama das seis.
Natural de São Paulo, Triz é o nome artístico de Beatriz Parizotto. Sem qualquer interferência de numerologia, a atriz decidiu encurtar seu nome para seguir a carreira artística.
“Meus amigos sempre me chamaram de Triz. Como já tinha encurtado o primeiro nome, decidi cortar o segundo também. Amo meu nome e meu sobrenome. Um dia, mexendo nas redes sociais fui pensando em alternativas e surgiu. Ficou chique, não é? (risos)”, brinca.
Na história escrita por Angela Chaves, Lili é filha de Genu e Virgulino, interpretados por Kelzy Ecard e Kiko Mascarenhas. A jovem é apaixonada desde criança por Julinho, papel de André Luiz Frambach.
Porém, não percebe que é enrolada pelo filho de Lola, de Gloria Pires. Além de manter um relacionamento com Lili, o rapaz também corteja Soraia, vivida por Rayssa Bratillieri. Nos últimos capítulos, porém, Lili ganhou um novo admirador. “Começou um leve clima da Lili com o Marcelo (Guilherme Ferraz), e quem sabe? Não posso dar spoiler”, despista.
Vivendo uma personagem de época, Triz mergulhou no contexto histórico e social da década de 1930 e 1940. Durante a pré-produção, a atriz, ao lado do elenco, participou de algumas aulas de dança. Quando jovem, ela chegou a fazer aulas de dança do ventre e jazz. Porém, de acordo com Triz, a dança não é a melhor de suas habilidades.
A versão do romance de Maria José Dupret está em sua quinta adaptação para a tevê. Triz afirma que chegou a ver algumas das cenas da versão de 1994 do SBT, quando Flávia Monteiro viveu a personagem. “Busquei algumas coisas das outras versões e também li o livro. Mas não quis me apegar porque cada projeto tem a sua essência. A Lili, inclusive, está mais espevitada nessa versão”, afirma.
Voo solo
Por conta das gravações de “Éramos Seis”, Triz tem enfrentado uma cansativa ponte-aérea entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Pela primeira vez, a atriz está morando sozinha em uma nova cidade. “Estou gostando bastante da experiência. Tenho minhas raízes, mas não sou de me apegar. O Rio é incrível. Tenho meu espaço e fico mais tranquila para estudar”, explica.
Morando em um hotel na Cidade Maravilhosa, Triz confessa que sente falta de alguns itens de sua casa em São Paulo. A atriz, que tem a pintura como um hobby, tem exercitado pouco esse seu outro lado artístico desde que se mudou para o Rio. “Não tenho como levar meus materiais de pintura para o Rio. Adoro pintar, é uma forma de expressão. Tenho desenhando como dá. Às vezes, faço alguns desenhos com caneta esferográfica, por exemplo”, ressalta.
Instantâneas
# Triz chegou a integrar o elenco do “remake” de “Carrossel”, do SBT.
# A atriz tem o desejo de criar uma ONG para resgatar animais. “Quero ajudar cachorros de rua. Para abrir uma ONG é preciso muito dinheiro. Não é algo que renda lucro. Comecei a investir mais meu dinheiro no ano passado”, explica.
# Triz chega a rever suas cenas oito vezes. “Sou muito autocrítica. Reparo em tudo. Vejo a aparência, dicção, postura”, afirma.
# Em São Paulo, ela tem dois cães, Murphy e Atena.