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Ator

Rafael Sardão: com naturalidade e sem medos

Ator estreia no posto de protagonista na pele do certinho Miguel de “Amor Sem Igual”, da Record

Por TV Press

08 de janeiro de 2020, às 16h50

Boa parte dos atores fazem da busca pelo posto de protagonista uma meta. Com mais vontade de trabalhar do que chegar ao papel principal, Rafael Sardão levou um susto ao ser convidado para viver o batalhador Miguel de “Amor Sem Igual”. Nos bastidores da Record, era grande a procura pelo intérprete do herói da nova novela de Cristianne Fridman.

Foto: Divulgação
Com passagem pelas Oficinas de atuação da Globo e da Record, sua primeira oportunidade na tevê aconteceu em 2007, em edições especiais do extinto “Linha Direta”, da Globo

Depois de muitas especulações, para a alegria de Sardão, a emissora acabou resolvendo a situação de forma caseira. “Estou desde 2011 na casa e muito feliz com todas as oportunidades que tive nos últimos anos. Protagonizar uma novela não era um foco para mim, acho que por isso que encaro o posto com tanta naturalidade e sem os eventuais medos e inseguranças. Fico lisonjeado de saber que as pessoas confiam no meu trabalho”, analisa.

Natural do Rio de Janeiro, Sardão começou a estudar teatro em 1998. Com passagem pelas Oficinas de atuação da Globo e da Record, a primeira oportunidade na tevê aconteceu em 2007, em edições especiais do extinto “Linha Direta”, da Globo. Em 2011, assinou com a Record para atuar na versão nacional da novela musical “Rebelde” e fixou-se na emissora.

“Fui muito bem recebido e as coisas começaram a acontecer. Trabalhei com diferentes autores e diretores da casa e foi onde realmente me descobri como ator”, conta Sardão, aos 38 anos, e com produções como “Os Dez Mandamentos”, “Terra Prometida” e “Jesus” no currículo.

Seu nome é bem recorrente nas tramas da Record. Você já esperava uma oportunidade como protagonista?

Rafael Sardão

Fui pego de surpresa. Com o tempo, a gente entende que não são apenas os papéis principais que têm importância dentro da novela. Fui muito feliz fazendo personagens secundários que acabaram crescendo bastante nas tramas, como o Salmom de “A Terra Prometida” e o Simão de “Jesus”. Me sinto muito valorizado pela emissora com a oportunidade que surgiu agora e estou completamente entregue às cenas de “Amor Sem Igual”.

Depois de participar de cerca de sete produções bíblicas nos últimos anos, você encara a contemporaneidade de “Amor Sem Igual” como um “respiro” em sua carreira?

Sardão

Não vejo as novelas e séries bíblicas como um “fardo”. Mas acho que todo mundo ganha quando a emissora diversifica os investimentos em teledramaturgia. Para o público, é muito importante ter uma outra opção de entretenimento. Para os atores, é uma forma de embarcar em outro tipo de experiências.

Como assim?

Sardão

A preparação para produções épicas é bem diferente. É preciso acontecer uma imersão histórica e o personagem envolve muita composição e caracterização. Isso torna o trabalho mais completo e tudo é inspirador. A gente já chega no cenário e começa a mudar a voz, o jeito de andar. Já em tramas atuais, é preciso concentração para soar realmente realista.

Seu personagem se apaixona pela prostituta Angélica (Day Mesquita), em uma trama com ares de “Uma Linda Mulher” longa de sucesso de 1991. Como o assunto é retratado em uma emissora de caráter mais conservador como a Record?

Sardão

Com empatia. A novela fala muito sobre como o preconceito é algo nocivo. De início, ele fica mesmo receoso em embarcar nessa relação. Mas, aos poucos, vai conhecendo melhor a Angélica e vê que ela é uma sobrevivente. O texto da novela está muito bem amarrado e não vejo qualquer sinal de interferência da emissora nos rumos da história.

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