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Produções da Espanha se reinventam e viram sucesso

Por Agência Estado

11 de agosto de 2019, às 09h05 • Última atualização em 12 de agosto de 2019, às 07h56

Há uma década, a TV aberta reinava no Brasil. Quase todas as séries importadas vinham dos Estados Unidos. As exceções eram algumas produções japonesas, que divertiam as crianças e adolescentes, e uma ou outra atração do Reino Unido.

O cardápio começou a mudar com o advento dos canais pagos. Embora a cultura americana ainda fosse majoritária na programação, foi ali que os brasileiros passaram a apreciar produções de outros países. Mas o melhor estava por vir. Os serviços de streaming como Netflix, HBO Go e Amazon trouxeram para o Brasil atrações dos mais variados lugares, como Índia, Islândia, Austrália e, claro, da Espanha. Em meio a esse aumento da oferta, a Espanha vem se destacando com produções que somam alto nível técnico e bons roteiros.

O hit do momento é “La Casa de Papel”, que acaba de estrear sua terceira temporada na Netflix. Dona de um orçamento turbinado, com direito a gravações em países como Argentina, Itália, Filipinas, Tailândia e Panamá, a série, que em 2018 ganhou o prêmio Emmy Internacional na categoria de melhor drama e já tem a quarta temporada confirmada, narra a história de um roubo minucioso e ousado de € 984 milhões da Casa da Moeda, em Madri.

Merlí

Outra produção que também recebeu os holofotes recentemente foi Merlí. Estrelada por Francesc Orella como Merlí Bergeron, a série catalã acompanha excêntrico professor de filosofia, que usa métodos nada convencionais para deixar a matéria que ministra mais próxima de seus alunos, começou de forma modesta, numa emissora regional, mas logo se transformou em um fenômeno de audiência em toda a Espanha.

No total, foram 40 episódios, cada um deles abordando as ideias de um filósofo diferente. Adorado pelos alunos, Merlí, no entanto, tem vários opositores entre os professores.

As três temporadas da série (de 14 de setembro de 2015 até 15 de janeiro de 2018), disponíveis na Netflix, também fizeram sucesso na América Latina. “É ótimo que o público brasileiro se interesse por programas não falados em inglês. O Brasil foi condicionado a achar que tudo que vem dos Estados Unidos é bom. Penso que há um preconceito muito grande com as produções de língua espanhola.

Felizmente, as séries espanholas estão rompendo esta barreira. Agora o mundo precisa prestar mais atenção ao que vem do México, Argentina, Colômbia e Portugal”, opina o diretor Félix Viscarret. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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