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Dona Margarida

Maitê Proença conta a história da fundadora de Santa Bárbara

No quadro “Mulheres de Fibras”, atriz selecionou Margarida da Graça Martins para contar sua história; porém, a atriz cometeu alguns erros

Por Da redação

23 de janeiro de 2020, às 15h12 • Última atualização em 24 de janeiro de 2020, às 08h52

A atriz Maitê Proença contou, na última segunda-feira (20), a história de Margarida da Graça Martins, fundadora da cidade de Santa Bárbara d’Oeste. A história foi relatada no quadro “Mulheres de Fibras”, que ela mantém no YouTube e também é transmitido por podcast, via Spotify e Apple Podcasts, e na plataforma IGTV, do Instagram.

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No quadro, Maitê passa algumas dicas de beleza e limpeza saudáveis, sem agredir o meio ambiente, e também seleciona mulheres pioneiras para contar suas histórias, como Bárbara Heliodora, a primeira a escrever poesia no Brasil; Nina Simone, a primeira pianista clássica negra de renome, entre outras mulheres de importância histórica.

A atriz selecionou a história de Margarida da Graça por ela ser a primeira e única mulher a fundar uma cidade no Brasil.

Entretanto, de acordo com o historiador João José Bellani, Maitê cometeu alguns erros ao contar a história da fundadora. Foram eles:

  • Margarida não nasceu em Santos, assim como diz no vídeo. Ela nasceu e faleceu na cidade de São Paulo;
  • Margarida não veio para Santa Bárbara com 5 filhos, mas sim com quatro. Antes dela vir para o interior do Estado de São Paulo, a filha Maria faleceu em Santos;
  • Margarida não foi embora em 1818, esse foi o ano em que ela fundou a cidade, quando doou uma pequena área para a Cúria Paulistana para a construção de uma capela, onde hoje fica o atual centro de Santa Bárbara. Ela só retornou para Santos em 1821;
  • Margarida não faleceu em 1861, mas sim em 1864;
  • A rodovia Margarida da Graça Martins, nome dada à Rodovia Paulista SP-135, não fica somente em Piracicaba, mas sim é uma ligação dela com Santa Bárbara.

“É bacana a ideia do seu vídeo, já que é interessante que a história seja divulgada”, avaliou J.J. Bellani. Mas, ressalta que as correções devem ser citadas para que informações não sejam espalhadas de forma errônea.

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