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Perfil

Carol Macedo em dose dupla

No ar em “Fina Estampa” e “Malhação - Viva a Diferença”, atriz celebra 10 anos na tevê

Por TV Press

15 de junho de 2020, às 08h31

Do alto de seus 26 anos, Carol Macedo acredita que já tem algumas boas histórias para contar. Em meio a uma rotina intensa de testes, campanhas publicitárias e atuação desde a infância, ela aproveita a pausa durante a pandemia de Covid-19 para acompanhar dois momentos importantes de sua trajetória: as edições especiais de “Fina Estampa”, às 21h, e a premiada temporada de “Malhação – Viva a Diferença”, às 17h30.

Nos dois anos em que ficou longe da tevê, Carol filmou os longas “Isolados” e “Linda de Morrer” – Foto: Divulgação / TV Globo

Exibida originalmente em 2011, a novela de Aguinaldo Silva flagra a atriz em um momento de transição para personagens adultas e mais sensuais na pele da funkeira Sol. Já a temporada de 2018 de “Malhação”, onde viveu a desaforada K2, mostra uma versão mais madura da atuação de Carol, após ficar dois anos longe do vídeo e mergulhar no teatro e no cinema.

“Estou acompanhando os dois trabalhos e consigo ver claramente meus anseios e dificuldades em cada uma dessas épocas. A Sol foi extremamente complicada para mim. Era minha segunda novela, tinha acabado de fazer 18 anos e estava muito insegura em ter de cantar. Muitos anos depois, fui muito feliz com a K2, personagem divertida e meio vilã que acabou sendo meu encontro com o público jovem”, analisa.

A pressão em “Fina Estampa” começou já na pré-produção da novela. Carol sempre foi muito magrinha e, durante as provas de figurino, foi avisada de que teria de ganhar corpo para a personagem. Com apenas três meses para treinar, ganhar massa e chegar mais voluptuosa ao início das gravações, ela teve de recorrer a um “personal trainer” e consumir suplementos alimentares.

“Não tinha tempo suficiente para moldar meu corpo. Fiz tudo com acompanhamento médico e consegui um resultado satisfatório. Porém, comecei a gravar, não tinha tempo de malhar e continuei tomando os suplementos. Resultado: engordei muito mais do que devia e no final eu só conseguia ver as minhas bochechas enormes em cena”, conta.

Apesar dos contratempos, Carol tem ótimas lembranças dos bastidores da novela, onde conheceu e contracenou com atores experientes e ficou amiga próxima de Dira Paes, intérprete da sofrida Celeste, mãe de Sol.

Apesar de ter três novelas das nove no currículo, foi justamente em “Malhação – Viva a Diferença” que Carol teve sua personagem mais popular. Na pele da divertida Víbora Katiane, ou melhor K2, a atriz começou a ver seu nome repercutir nas redes sociais e descobriu diversos fãs clubes em homenagem a ela e à personagem.

“K2 foi salva pelo humor. Ela fazia as maldades dela, mas também fazia o público rir. Acho que, a partir daí, as pessoas começaram a entendê-la melhor. Eu me divirto demais com as cenas”, valoriza.

Além do ambiente de gravação jovem e cheio de diversidade, foi neste trabalho que Carol conheceu o carinho do público jovem, que acampava o dia todo na porta dos Estúdios Globo para poder conversar com elenco nas pausas entre uma cena e outra na gravação. Quando se deu conta, passar pela portaria e conversar com os fãs da novela acabou virando uma parte importante de sua rotina.

Natural de São Paulo, sem qualquer pressão ou influência, Carol decidiu, aos sete anos, que queria aparecer na tevê. A certeza precoce fez com que sua mãe procurasse uma agência de talentos infantis. Em pouco tempo, ela já estava trabalhando em comerciais, desfiles e fotos.

O passo seguinte foi estudar Artes Cênicas, aos 15 anos. “Entre muitos testes, recebi muitos ‘nãos’. Mas sempre tive o apoio dos meus pais”, lembra a atriz, que estreou na Globo na dramática “Passione”, há exatos 10 anos.

Com tramas como “Em Família”, “O Tempo Não Para” e o recente “remake” de “Éramos Seis” no currículo, Carol acredita que o resultado de toda sua insistência na carreira de atriz é muito positivo.

“É um ambiente de muita pressão e concorrência. É preciso muita dedicação para conquistar um espaço e, aos poucos, fui construindo uma relação muito bacana com a televisão. Não posso reclamar dessa década no vídeo. Lógico que ainda tenho muito o que fazer e não vejo a hora de tudo voltar ao normal”, torce.

De outros tempos
Por pouco, as gravações de “Éramos Seis” não foram afetadas pela paralisação nos Estúdios Globo provocadas pelo Coronavírus. Sabendo que a emissora daria uma pausa na produção de novelas e com o “remake” chegando ao fim, decidiu-se por intensificar os trabalhos no estúdio e conseguir exibir o final da história antes da quarentena.

Apesar da correria nos bastidores, Carol Macedo ficou satisfeita em colocar um ponto final na bela história da independente Inês. “Não esperava menos. A personagem sempre foi à frente de seu tempo e teve um final coerente com as escolhas de vida dela”, elogia.

O trabalho no “remake” marcou a estreia de Carol em tramas de época. Ambientada nas primeiras décadas do Século 20, a atriz se inspirou nas mudanças de cenários e figurinos para acompanhar o desenvolvimento de Inês ao longo da exibição.

Instantâneas

  • Por conta da carreira na Globo e sem querer ficar refém da ponte-aérea, Carol Macedo acabou trocando São Paulo pelo Rio de Janeiro.
  • O primeiro teste da atriz na Globo foi para interpretar a protagonista da minissérie “Hoje é Dia de Maria”, mas a personagem ficou com Carolina Oliveira.
  • Carol é viciada em Twitter. No perfil @CarolMaccedo do microblog, ela conta novidades de sua carreira e mantém contato direto com os fãs.

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