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Literatura

‘Brasileiro não precisa de tutor’, dizem escritores no encerramento da Bienal

Por Agência Estado

09 de setembro de 2019, às 09h31 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 11h11

No encerramento da Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro neste domingo, dia 8, um grupo de escritores como Laurentino Gomes, Thalita Rebouças e Pedro Bandeira, além de editores e membros da organização da feira assinou um manifesto contra as “insistentes tentativas de censura” sofridas desde quinta-feira, 5, quando o prefeito Marcelo Crivella mandou recolher exemplares da HQ Vingadores – A Cruzada das Crianças, obra da Marvel que mostra um casal gay se beijando.

Depois de algumas idas e vindas na Justiça, fiscais da Prefeitura circulando pelo Riocentro em busca de obras com conteúdo LGBT e uma forte reação de autores, editores e leitores, a Bienal do Livro do Rio terminou com um público de 600 mil pessoas e autores se organizando para defender a liberdade de expressão.

“Se engana quem pensa que o alvo era a Bienal Internacional do Livro. O alvo somos todos nós cidadãos brasileiros, pois não precisamos ter quem determine o que podemos ler, pensar, escrever, falar ou como devemos nos relacionar. O brasileiro não precisa de tutor. Precisa de educação para que cada um possa fazer suas escolhas com consciência e liberdade”, escrevem os participantes da Bienal no manifesto.

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