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Cultura

André Marques celebra aproximação com público mais velho

Apresentador encontrou maturidade diante das câmeras ao diversificar sua carreira em diferentes formatos

Por Caroline Borges / TV Press

23 de janeiro de 2021, às 18h56 • Última atualização em 23 de janeiro de 2021, às 19h08

A televisão é um território bastante familiar para André Marques. Ele despontou no vídeo em 1995, quando integrou o elenco da temporada de estreia de “Malhação”, em que viveu o personagem Mocotó. Apesar de ter ganhando destaque através da atuação, foi a apresentação que moldou a carreira de André na tevê.

Após mais de 10 anos à frente do extinto “Vídeo Show”, André encontrou maturidade diante das câmeras ao diversificar sua carreira em diferentes formatos, como o musical “Superstar”, o matinal “É de Casa” e, atualmente, a competição do “The Voice”.

André também pode ser visto na reprise da primeira temporada de “Malhação”, no ar no Canal Viva – Foto: Divulgação

Após finalizar a temporada do “The Voice Kids”, André retornou ao ar em uma edição inédita voltada apenas para candidatos com mais de 60 anos. Para o apresentador, o programa é uma nova chance profissional para uma parcela importante da população.

Como o projeto do “The Voice+” chegou até você?

Eu tinha feito a chamada do programa, mas ninguém tinha me comunicado se eu iria apresentar ou não. Quando o Creso (Eduardo Macedo, diretor) me ligou, eu estava em uma loja de cerâmica em São Paulo. Comecei a chorar no meio da loja. Passei uma vergonha danada, mas uma vergonha feliz e boa (risos).

Assim como no “The Voice Kids”, o novo formato conta com algumas doses de emoção, principalmente durante as eliminações. Como você encara esses momentos?

Acho que o “The Voice+” emociona muito pelas histórias e bagagens de vida. Tem histórias de empresários de sucesso que, depois um tempo, não deram certo, gente que canta há 50 anos em barzinho, gente que já tocou e cantou com os maiores nomes do cenário musical brasileiro. Tem a história de uma senhora que foi inscrita pelos netos. A gente se emociona muito no palco. Às vezes, eu acho que o lenço de papel não é o suficiente. Tem de ser papel toalha mesmo porque a emoção é muito pesada.

Como tem sido sua relação com os técnicos?

Eu já tinha trabalhado com a Claudinha (Leitte) no “The Voice Kids”. Assim como eu, ela é uma das mais apaixonadas pelo programa, vive intensamente essa competição. O Daniel é excepcional. Ele traz toda a experiência de ter participado da estreia do formato. O Mumuzinho substituiu a Claudia na reta final da última temporada do “Kids”, mas agora está assumindo de vez a cadeira. Se adaptou super rápido ao programa. A Ludmilla é a caçula do programa. Uma menina nova, mas batalhadora e muito guerreira.

Após sua saída do “Vídeo Show”, você acabou assumindo diversos projetos na emissora, como o “Superstar” e o “É de Casa”. Como você lidou com esse momento de transição dentro da casa?

Sou muito intenso nas coisas que faço. Adorava o “Vídeo Show”, mas não sabia se o programa ia continuar, se eu seguiria. Naquela época, eu estava com a saúde meio abalada e fiquei um pouco arrasado. Mas vi que era um momento de recomeço. Fui operar o estômago e, logo depois, fui para o “Superstar”, depois o “É de Casa”, “The Voice Kids” e agora o “The Voice+”. A vida guarda muitas surpresas. Temos dores e dificuldades, mas isso nos fortalece.

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