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Editorial

Vacinação contra a pólio

Por Redação

07 de novembro de 2020, às 10h29

No início de outubro, uma campanha nacional mobilizou unidades de saúde por todo o País para a prevenção de uma doença pouco conhecida do brasileiro, mas de gravidade relevante: a poliomielite.

Também chamada de pólio ou paralisia infantil, a poliomielite é uma doença que pode infectar tanto crianças quanto adultos. Ela se dá pelo contágio causado pelo poliovírus. Em casos mais graves, os quadros podem evoluir para paralisias musculares ou até mesmo à morte. Em locais com saneamento e condições de higiene precários, a chance de as infecções pelo vírus ocorrer é a maior.

A gravidade da doença, evidenciada pelo que causa no organismo, se dá ainda pela inexistência de um tratamento específico a ela. Em pessoas que sofrem da forma paralítica da poliomielite, as sequelas podem ser tratadas por meio de fisioterapia, mas o que não garante o retorno às condições normais.

No Brasil, o último caso de infecção pelo poliovírus selvagem ocorreu em 1989, na cidade de Souza, na Paraíba. Em 1994, o País recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde a certificação de área livre de circulação do vírus.

Nem mesmo a gravidade da pólio, porém, tem feito com que o atendimento aos chamados de vacinação contra a doença seja devidamente cumpridos por pais. Em Americana, a Vigilância Epidemiológica da cidade fez um alerta sobre a dificuldade da cobertura. Em campanha desde 5 de outubro, apenas 53% das crianças entre 1 e 5 anos foram imunizadas. A meta é de atingir 95%.

A vacinação é o único meio possível de prevenção à doença. Por isso, pais e responsáveis devem atender ao chamado da campanha, sob o risco de uma negligência com a saúde dos filhos. Mesmo em meio a um cenário de pandemia, cada vez mais fraco, porém, há de se buscar a imunização o quanto antes. A campanha foi prorrogada até 13 de novembro.

O Liberal

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