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Vacina para a educação

Por Awdrey Frederico Kokol

09 de fevereiro de 2021, às 14h10

Ainda não vi ou ouvi os “gestores públicos” dizerem publicamente que tem a intenção de vacinar prioritariamente os profissionais da rede de ensino, pelo jeito: Educação nunca foi prioridade.

Durante meses abandonaram as escolas e deixaram os professores por conta e risco no sistema EAD, os espaços físicos das escolas ficaram sucateados, em vez de cuidar do ambiente, fazer reparos e preparar para o retorno às aulas, mantiveram-se inertes.

Lugar de criança é na escola, mas acho que também nos cabe exigir que os profissionais da rede de ensino sejam vacinados e cobrar melhores salários e condições de trabalho em vez de chamá-los de preguiçosos.

Ademais, a ofensa aos sindicatos dos professores e união de categorias é tudo o que os governos precisam para se manterem inertes quanto a compra da vacina e a gestão da saúde e da educação em tempos de pandemia.

Sei que ninguém estava preparado, Ok, mas ficaram assim por mais de 9 meses, só ouvimos pela espera da vacina e mais nada.

Lembremos que a rede pública precisa abrir juntamente com as escolas particulares, senão futuramente a desigualdade social nesse país estará ainda mais ameaçadora.

O prefeito de Americana, Chico Sardelli, anunciou que pleiteou a flexibilização dos horários do comércio, porém apoiou o conjunto de prefeitos quanto a abertura das escolas só em março. Não ouvimos sobre estratégias realmente efetivas para essa abertura, como a vacina. Isso é fazer gestão populista, sem competência e sem técnica.

Vamos discutir seriamente essa reabertura e o quanto estamos preocupados com a educação no país.

Awdrey Frederico Kokol é mãe, advogada e professora

Colaboração

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