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Um verdadeiro show de horrores

Por Pedro Salvador

04 de abril de 2021, às 08h00 • Última atualização em 03 de abril de 2021, às 10h40

O Brasil é hoje o centro da preocupação mundial. A Covid-19 se alastra pelo País como rastilho de pólvora, com mais de 300 mil mortes contabilizadas, resultado da política sanitária de um presidente aloprado.

O povo atônito está vendo a doença bater a sua porta. Amigos, conhecidos e familiares estão morrendo, muitos sem tratamento digno devido à superlotação dos hospitais.

Diante deste cenário catastrófico vemos a popularidade de Bolsonaro se sustentar na casa de 35%, algo difícil de entender.

A sociologia política tenta explicar como Bolsonaro, político alinhado com as milícias, militar expulso da corporação por organizar ato terrorista, deputado de sete mandatos onde se notabilizou por baixarias, ataques as mulheres, negros, LGBT e indígenas, foi eleito para governar o País.

A resposta é que Bolsonaro é o representante fiel de grande parte do povo brasileiro, ou seja, um terço da população se mantém na mediocridade da idade média.

Mesmo com a letargia no combate à Covid, veem em Bolsonaro seu digno representante, pois ele é preconceituoso, violento, racista, machista, autoritário, fofoqueiro e desonesto, além é claro, de desdenhar da ciência médica.

A vacina virou sonho de consumo, porém, está muito longe da maioria. Menos de 9% da população brasileira foi imunizada até agora.

“E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê?”, é assim, com descaso, que o mito trata a maior crise sanitária da história do Brasil, já que mais de 300 mil mortes não sensibilizam o presidente e muito menos seus fiéis escudeiros. Vivemos um verdadeiro show de horrores.

*Pedro Salvador é ex-vereador de Americana.

Colaboração

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