O legado do jornal LIBERAL se funde com as famílias que desde o início acompanham sua evolução e brindam com a sua permanência.

Ao longo de 70 anos, o periódico impresso passou por reformulações gráficas, no que se refere à tipografia, diagramação e layout, além da inclusão em plataformas digitais. Independentemente de todas as mudanças, segue fiel aos princípios de seus fundadores: “No coração e no espírito, compromisso com a verdade”.

Do ponto de vista histórico, um movimento de notável expressão surgido na França, no início do século 18, sintetiza uma atitude geral de pensamento e de ação. Também conhecido como a época das luzes, o iluminismo resultou em uma grande expansão nas artes, na filosofia, na política e na maneira de se conceber as causas sociais. Os iluministas tinham como ideal a extensão dos princípios do conhecimento crítico a todos os campos da inteligência humana.

Recordo-me deste período e através dele reverencio Jessyr Bianco, Arnaldo Mantovani e Romeu Mantovani, que não mediram esforços para que a primeira edição, contendo quatro páginas, fosse impressa. Com linotipos colocados manualmente um a um.

Em 1º de junho de 1952. Motivação esta, incapaz de deixar perecer os princípios estabelecidos quando foi idealizado, apesar de todos os entraves que surgiram e que seriam fortes razões para desistir. Sou honrada por fazer parte dele há 17 anos, com artigos semanais.

Gratidão a todos. Tudo começou em 2005, quando conheci o escritor João Rodella, a quem já acompanhava por suas publicações. Desde então, tornou-se meu padrinho literário. Apresentou-me naquele mesmo ano, ao querido Diogenes Gobbo, que me acolheu com ternura. Saudades. 

Katya Forti
Pedagoga e escritora
katyaforti.kf@gmail.com