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Editorial

Sensação de segurança

Por Redação

28 de outubro de 2020, às 07h06

A atuação das forças de segurança no combate ao crime tem, quase sempre, foco nos delitos que causam traumas ao cidadão ou que geram tamanha repercussão capaz de alterar a sensação de estar ou não seguro. É nessa linha que crimes como homicídios, roubos e estupros estão sempre no radar.

A contenção dos crimes violentos é trabalho difícil. A ocorrência de homicídios, por exemplo, muitas vezes está ligada a delitos paralelos, como o tráfico de drogas, ou até mesmo a situações passionais, como feminicídios. Estupros também enfrentam peculiaridades semelhantes.

Há uma dificuldade de se evitar crimes do tipo, ainda, porque nem sempre eles ocorrem sob determinados padrões identificáveis e rastreáveis pela polícia. Evitá-los passa, portanto, por medidas mais amplas, que envolvem outros setores de responsabilidade do poder público.

Por outro lado, os roubos, que se dão em quantidades maiores, sugerem outras formas de abordagem. Crime traumático, por colocar a vítima em situação de constrangimento, ameaça ou até violência, os assaltos já são mais possíveis de serem alvo do trabalho preventivo da polícia.

Uma das formas é justamente na atitude de se marcar território. Em Santa Bárbara d’Oeste, o trabalho da Polícia Militar local em reajustar o patrulhamento de acordo com indicadores criminais e características das regiões do município, promovendo uma sensação de vigilância intensa, fez com que os roubos na cidade alcançassem em setembro o menor número de ocorrências registradas dentro de um mês desde 2002.

A redução dos indicadores é questão importante porque é capaz de promover uma sensação de segurança na comunidade. Com isso, espera-se que criminosos pensem duas vezes antes de tentarem quebrar a ordem numa determinada localidade em que o crime não prospera.

O Liberal

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