Até há pouco tempo não se ouvia falar nessa palavra oligarca, que procede de oligarquia a qual estava adormecida no dicionário. Ou seja, oligarquia – governo de poucas pessoas ou predomínio de um grupo na direção dos negócios públicos. Aposto que o leitor já concluiu que isso tem a haver com nosso governo. Essa palavra surgiu no noticiário jornalístico e na internet somente agora, durante essa maldita guerra assassina promovida por Putin & Cia.

O destaque de primeiro oligarca surgiu com o dono do time do Chelsea, senhor Roman Abramovich, que teve seus bens sequestrados. Isso foi um ponta pé no saco de Putin pelos crimes que vem cometendo. E sucessivamente aconteceu nas sanções à Rússia, em que os oligarcas milionários estão em outros países.

Porém, aqui no Brasil sempre tivemos os oligarcas. Ao pesquisar nossa história percebemos que esse malfadado grupo de chupins ou parasitas do dinheiro público faz estragos ao povo brasileiro! Esses nefastos participaram ativamente em nossos governos desde a Proclamação da República. E não largam do osso!

Tivemos uma pausa com esses ladrões do dinheiro público somente quando começaram a surgir os partidos oposicionistas. Na verdade, mesmo nesse governo as tentações da oligarquia estão sempre presentes a exemplo do que aconteceu no caso da vacina. E Jair Bolsonaro está sempre distribuindo cartão vermelho a quem não satisfaz seus desejos. Não é mesmo Sérgio Moro? Não é mesmo senhores ministros destituídos?

Outra prova da oligarquia no Brasil foi a morte de Tiradentes, o afastamento de Jânio Quadros, o afastamento de Getúlio Vargas, que acabou se suicidando. Foi a cassação de Dilma e o afastamento de Jango Goulart. Agora querem condenar as urnas eletrônicas. Os oligárquicos sabem que as próximas urnas são uma ameaça à sua sobrevivência no paraíso em que vivem.

Bolsonaro foi eleito por elas várias vezes e nunca reclamou. Querem voltar ao sistema antigo. Só um bobo não vê essa jogada suja oligárquica!

Oswaldo Vincentin é contador, jornalista e escritor.