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Quanto custa a falta de água?

Por Leo Cesar Melo

20 de abril de 2021, às 08h22

A água é um recurso natural muito valioso, não só para economia mundial como também para toda a sociedade civil. Cuidar da água está intimamente ligado à sustentabilidade, já que não há futuro sustentável se tivermos desabastecimento. A presença ou falta dela tem impactos sociais, ambientais e econômicos imensuráveis, por isso a necessidade urgente de medidas de preservação.

Vivemos em um País em que 35 milhões de pessoas não possuem acesso à água potável e outros 100 milhões (quase metade da população) não têm o seu esgoto tratado. Isso tem um impacto gigantesco na qualidade de nossos rios e reservatórios e na oferta de água limpa, o que causa mais custos no tratamento e disponibilização para a população.

Segundo cálculos do Ministério da Economia, até 2033 cerca de R$ 700 bilhões devem ser investidos para mudar esse panorama, graças ao novo marco legal do saneamento. A meta é nos próximos 12 anos universalizar o abastecimento de água e atender 90% dos brasileiros com esgotamento sanitário.

Mas ampliar o acesso não pode ser a única frente de trabalho nessa jornada. Educar pessoas e empresas a transformar a sua relação com a água é outra demanda urgente.

Por meio da redução do desperdício, o fim do descarte incorreto e uso racional, podemos criar uma nova era pautada pela sustentabilidade, que vai nos ajudar a garantir o futuro equilibrado de todas as nossas atividades. Afinal, não podemos nem sequer imaginar o quanto custaria a todos nós não ter mais acesso à água.

Portanto, a afirmação “água é vida” resume bem o tom de conscientização que todos nós devemos ter.

Leo Cesar Melo
CEO da Allonda, empresa de engenharia com atuação em soluções sustentáveis

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