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Plano SP incomoda negacionistas

Por Marco Vinholi

24 de julho de 2020, às 08h05 • Última atualização em 24 de julho de 2020, às 08h06

O Plano São Paulo é o mais completo e transparente projeto de enfrentamento da pandemia e retomada da economia. Anunciado em maio pelo governador João Doria, contou com o apoio de prefeituras, empresas e trabalhadores na definição de critérios para reabertura segura, ancorados na preservação da saúde e de vidas.

Os resultados positivos são inegáveis. Na capital e região metropolitana, a reabertura do comércio completou três semanas sem que houvesse nenhuma “explosão” de casos, pelo contrário.

O chamado “novo normal” começa a ser realidade, para contrariedade de grupos à extrema direita e à extrema esquerda, que apostaram no “quanto pior, melhor”. Os primeiros são os negacionistas da ciência, que se regojizam com o triste momento.

Os outros são as viúvas do passado recente, marcado por incompetência e corrupção. Na pandemia, apostaram que a saúde entraria em colapso. Perderam. Disseram que não haveria apoio aos vulneráveis. Erraram. Restou-lhes a crítica sonhática, idealizada em suposições, que se desmancham como fumaça face à realidade.

O fracasso desse grupo pode ser medido não pelo que fantasiam, mas pelo que gostariam de ter criticado e não conseguiram. A coordenação do Governo, a cooperação de setores econômicos e população silenciaram seu oportunismo. A começar pela impressionante expansão do atendimento no SUS. Em três meses, o governo criou sete novos hospitais.

É mais difícil sair da quarentena do que entrar. O Plano SP reconhece a dificuldade e prevê endurecimento, se necessário. A retomada das atividades, contudo, seria mais efetiva, garantindo mais empregos e renda, se a sociedade não tivesse que superar o boicote de negacionistas e oportunistas.

*Marco Vinholi é Secretário de Desenvolvimento Regional do estado de São Paulo

Colaboração

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