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Papo de Finanças

Inflação acelerada: especialista em finanças dá dicas de como driblar os altos preços

Inflação acelerou em 1,62% sendo que no acumulado dos últimos 12 meses ela fechou em quase 12%

Por Paulo Massarutto

18 de abril de 2022, às 14h10 • Última atualização em 18 de abril de 2022, às 14h12

Um dos assuntos mais comentados no Brasil esse ano e, sobretudo nos últimos meses, é a inflação acelerada que está pesando no bolso dos consumidores. Não é para menos: em março, a inflação acelerou em 1,62% sendo que no acumulado dos últimos 12 meses ela fechou em quase 12%.

Essa onda de aumento nos preços ocorreu em praticamente todos os setores e as famílias estão tentando se adaptar com os preços até que a situação seja amenizada. A última variação de preços em março, foi a maior desde 1994 e a maioria dos brasileiros não estava preparada para isso.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) os dois setores com maior impacto foram o de combustíveis e o de alimentação, ou seja, setores essenciais da economia. Com isso a preocupação aumenta e as pessoas precisam driblar os altos preços de acordo com suas necessidades.

A primeira dica para lidar com essa situação e manter as contas em ordem é ter sempre a organização do planejamento financeiro: o que entra e o que sai de dinheiro, as despesas fixas e variáveis, além das fontes de receita e investimentos. Com isso é possível visualizar melhor os aumentos de preços e o quanto esses valores estão impactando em seu orçamento.

Outra dica muito importante é com relação aos cortes de gastos, que devem começar ser feitos com o não essencial. A pizza do final de semana ou mesmo a substituição das marcas mais caras de alimentos para as que também oferecem qualidade, mesmo que sejam mais em conta.

Além da alimentação, a regra básica que já é ensinada desde criança é a economia nas coisas mais simples, como os banhos mais rápidos, apagar as luzes em ambientes que não estão sendo utilizados, não deixar eletrodomésticos ligados e outras atitudes que, por menores que pareçam, fazem toda diferença na hora de reduzir (por menos que seja) o custo.

A situação é delicada para todos, afinal, a inflação está em todo o país e é justamente por isso que esse é um momento certo para colocar em prática as ações de educação financeira.

São em ocasiões como essas que contar com o apoio de instituições sérias e preocupadas com o seu bem-estar também é um caminho indicado. As cooperativas de crédito acabam sendo uma opção vantajosa e um braço direito para esse tipo de auxílio, afinal, nesse modelo de negócio os cooperados também são donos e por isso existem especialistas dispostos a ajudar.

O mais importante é ter disciplina e entender que não é o momento certo para gastar com coisas desnecessárias, mas sim, de economizar no básico.

Comece com as dicas que você leu aqui e, se precisar de uma ajuda profissional, procure uma cooperativa de crédito, como a Cocre! Especialistas podem te ajudar nesse processo. E lembre-se de economizar no básico!

Paulo Massarutto – Foto: Divulgação

Paulo Massarutto

Formado em administração, com MBA em gestão financeira, controladoria e auditoria pela FGV, MBA em gestão em cooperativas de crédito pela usp e liderança na inovação pelo MIT Professional Education, é diretor administrativo financeiro da Sicoob Cocre.

Papo de Finanças

Para quem gosta de cuidar do próprio dinheiro, toda semana informações sobre educação financeira, investimentos, ESG e cooperativismo. Blog assinado pelos especialistas Nivaldo José Camillo de Oliveira, Paulo Massarutto e Evandro Piedade do Amaral.