O Dia dos Pais de 2020 será marcado por uma situação inédita, em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que passou dos 10 mil casos e atinge quase 400 mortes na RPT (Região do Polo Têxtil).

O comércio, principalmente o de rua, segue sendo um dos setores mais afetados pela quarentena. A medida, apesar de extremamente necessária, impacta de maneira certeira as negociações para quem está em busca de presentes.

Contudo, reportagem do LIBERAL desta terça-feira mostrou que, aos poucos, os comerciantes parecem se adaptar a uma realidade que não se sabe até quando e de que maneira vai durar.

Segundo o presidente da Acia (Associação Comercial e Industrial de Americana), Wagner Armbruster, as lojas e consumidores, de uma forma geral, já se acostumaram com o comércio à distância. “Está havendo, justamente, uma migração da forma de compra e de venda. As relações mudaram. Antes, era tudo presencial. Mas muitas lojas já estão se adequando ao WhatsApp, ao telefone, àquele esquema de fazer entrega, ao drive-thru”, diz.

Forçadamente, empresários e empreendedores vão alterando o modelo de seus negócios para continuar sobrevivendo. O cenário, mesmo incerto, é, inclusive, capaz de gerar otimismo com relação à venda de presentes para o Dia dos Pais.

As associações também estão se mexendo. A Acisb (Associação Comercial e Industrial de Santa Bárbara d’Oeste) aposta em campanhas. A ação da vez, “Abrace o Comércio”, consiste na divulgação gratuita nas redes sociais da prefeitura de empresas cadastradas previamente.

No centro do furacão chamado Covid-19, observar a luta e adaptação das entidades e empresários é um sinal de esperança. Só o que se tem certeza é que a pandemia vai transfigurar para sempre a relação comerciante-consumidor.