Parabéns para toda a equipe do LIBERAL, em especial aos saudosos dr. Jessyr Bianco e Diógenes Gobbo pelos 70 anos de fundação. Tendo como lema “No coração e no espírito, compromisso com a verdade”, os ideais de seus fundadores estão vivos naqueles que fazem deste jornal o orgulho da família americanense.

No mês de maio programei um artigo para homenagear este conceituado jornal, reportando a fascinante história do padre Pio, na 2ª Guerra Mundial. Lendo a bem elaborada edição do dia 1º de junho, a charge de Carlos Reis publicada na página 3, retrata no céu os inseparáveis parceiros alados em plena felicidade. Foi neste cenário que padre Pio teve atuação. Após a Itália se render em 1943, vários pilotos da aviação aliada que estavam na área de Bari foram testemunhas de algo fora do normal.

Quando aviões bombardeiros passavam pela região de Gargano, perto de San Giovanni Rotondo, viam no céu uma figura de um “monge” que lhes proibia de lançar bombas no local. Um general, comandante das forças aliadas, ouvia muitos relatos das aparições do monge e quis comprovar. Assumiu o comando de uma esquadrilha de bombardeiros, cuja missão era destruir um depósito de munições alemãs que ficava em San Giovanni. Ao avistarem a figura do monge, as bombas se desprendiam sozinhas caindo num bosque e os aviões deram a volta sem a intervenção dos pilotos.

O general ouviu dizer que em San Giovanni havia um frade considerado santo. Após a guerra ele e alguns aviadores foram até o convento dos capuchinhos e reconheceu de imediato a pessoa que tinha parado os seus aviões. O padre Pio se aproximou e colocando a mão sobre o ombro do general, disse: “Então era você que queria matar a todos nós”. Emocionado, ele ajoelhou aos pés de padre Pio e se converteu ao catolicismo.

Carlos Roberto Bertollo é criador de réplicas de aeronaves.