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O significado do Dia de Finados

Por Eduardo Paparotti

25 de janeiro de 2022, às 07h20 • Última atualização em 25 de janeiro de 2022, às 07h21

Gostaria de abordar o artigo “Mortos. O dia deles e nosso”, do articulista Celso Gagliardo, publicado no LIBERAL, em 12 de novembro. Ele diz que no dia 2 de novembro nós reverenciamos parentes, amigos e conhecidos que já se foram para o descanso eterno. Todos os cemitérios ficam lotados.

As famílias aproveitam para limpar e arrumar os túmulos. Há celebrações religiosas. A morte é um tema difícil, que muitos se afastam. No texto atribuído a santo Agostinho, ele diz que “a morte não é nada. Eu somente passei para o outro lado. Eu somente passei para outro lado do caminho. Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês, eu continuarei sendo. Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do criador”.

Santo Agostinho nasceu no ano 354 e faleceu em 430 d.C., na cidade de Hipona, na África do Norte. Ele foi teólogo e doutor da igreja. Suas obras principais foram “As confissões” e “A cidade de Deus”. Sobre a morte, há várias passagens bíblicas maravilhosas e inquestionáveis, como a do apóstolo Paulo, em 1º Coríntios, 15:55 e 56. “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão (sofrimento)?”.

“O aguilhão – sofrimento da morte – é o pecado, e a força do pecado é a lei”, (vers. 56). Também o apóstolo Paulo 9:27 e 28 diz: “E assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo; – assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação”.

Mas também, não poderia deixar de citar, o apóstolo do amor, João, no capítulo 3:3 e 5, quando Jesus respondeu a Nicodemos: “Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”.

E ainda sobre santo Agostinho, onde ele diz: “Rezem, sorriem, pensem em mim, rezem por mim”. Tema para uma grande reflexão. No ano de 998, da nossa era, foi estabelecido o “Dia de Finados” pelo papa Odilon.

Eduardo Paparotti é aposentado

Colaboração

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