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O que há com o nosso real?

Por Eduardo Paparotti

04 de outubro de 2020, às 08h29 • Última atualização em 04 de outubro de 2020, às 08h30

Há 26 anos, no dia 1º de janeiro de 1994, o Brasil comemorava, com muita expectativa e esperança, a entrada, no nosso meio circulante monetário, uma nova moeda: o real, cujo valor equiparava-se à poderosa moeda universal, o dólar. Para se criar e implementar no País essa nova moeda, foi uma luta tenaz e cansativa – me lembro bem – mas que saiu vitoriosa, do sociólogo, professor da USP e senador Fernando Henrique Cardoso, juntamente com o presidente da época, Itamar Franco.

O Brasil vivia uma inflação galopante, de 30% a 35% ao mês, no governo do ex-presidente José Sarney. Nos últimos dias da vigência da nossa antiga moeda, tão desvalorizada, o cruzeiro chegou ao valor de CR$ 2.600,00 cruzeiros em relação a um dólar. Um desastre! A reserva cambial, no início do Plano Real, era de US$ 50 bilhões. Hoje, está a US$ 300 bilhões. Mas, para implantar e aprovar o real, como nova moeda, o partido PT, e seus aliados (PCdoB, PDT etc.), criticavam fortemente este plano.

O senhor Luiz Inácio Lula da Silva, deputado federal, assim dizia: “Esse tal plano econômico, não será um sonho, será um pesadelo! ”. E, senhor Lula, anos depois, na Presidência da República, usufruiu muito bem, do antes criticado plano. Mas decorridos já 26 anos do salvador Plano Real, que em relação ao dólar era 1 por 1, hoje, o dólar comercial, está cotado a R$ 5,40 – vergonhosa e escandalosamente! Culpa desse atual governo ou desgoverno que temos, infelizmente, neste País.

Este ano, o real já desvalorizou em mais de 40% em relação ao dólar. O nosso ministro da Economia Paulo Guedes é muito fraco. O nosso presidente Jair Messias Bolsonaro também é muito fraco. Enfim, o nosso governo federal está à deriva.

Eduardo Paparotti
Aposentado

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