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O outro lado da reclusão

Por Katya Forti

04 de abril de 2020, às 13h06 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 13h08

Não há dúvidas de que o momento em que estamos vivendo, com todas as medidas preventivas e cuidados para tentar ao máximo, conter a pandemia, afetou drasticamente a rotina de todas as pessoas e os setores da economia, em todo o País.

Onde havia grande circulação de pessoas, hoje o que se vê são ruas vazias, portas fechadas no comércio em geral, poucos carros, e na mídia, uma intensa campanha de conscientização, para que as pessoas que possam, permaneçam em casa.

Dentre elas, principalmente as crianças e os idosos, que são as faixas mais vulneráveis neste sentido.

A higienização nunca foi tão enfatizada: álcool em gel, água e sabão para a correta lavagem das mãos.

O “Fique em casa”, invadiu as redes sociais. A convivência entre quatro paredes, primordial. E no cenário de guerra em que estamos vivendo, além dos serviços essenciais, há os bravos guerreiros que não fogem à luta: os profissionais da saúde. Desde os que atuam na recepção nas unidades básicas, os agentes comunitários, farmacêuticos, dentistas e seus respectivos auxiliares, enfermeiros, técnicos de enfermagem, equipe de apoio, limpeza e cozinha, além dos médicos, em todos os hospitais e locais onde se faça necessário.

Na linha de frente, em contato direto com o vírus e fazendo de tudo, para realizar seu trabalho, dentro das condições que lhes são oferecidas. E obviamente exaustos, fragilizados emocionalmente, pois o medo também lhes abala. Todos eles têm suas famílias, seus vínculos afetivos e pessoas que os amam.

Ao abrirmos a janela, o sol brilhando e a natureza, se recompondo das ações destrutivas que o homem lhe causou. Pássaros cantando, e nos encantando em voos pelo céu de anil. Eis aí, o outro lado da reclusão.

*Katya Forti é pedagoga

Colaboração

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