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Mito

Por Ailton Gonçalves

19 de junho de 2020, às 08h36

A palavra mito é uma transliteração do grego mithós para o português. Geralmente é uma narrativa de caráter simbólico e imaginativo. O mito pode evoluir com as condições históricas e étnicas relacionadas a uma cultura.

O termo pode ser utilizado de forma pejorativa para se referir ao conjunto de crenças, geralmente consideradas sem fundamentação científica, e, observadas apenas histórias de um universo puramente fantástico. Às vezes, acontecimentos históricos podem ser transformados em lenda, adquirindo uma carga simbólica para um determinado povo, e serem chamados de mito.

Na grande maioria dos casos o termo refere-se especialmente aos relatos das antigas civilizações. Assim, falamos hoje em mitologia nórdica, mitologia grega e mitologia romana.

Há vários tipos de mitos. Mitos folclóricos, Mitos de origem. Mitos messiânicos. Mitos fundadores, aqueles que apresentam a origem de um rito, de uma filosofia ou de uma crença e superstição. Há os mitos narrativos. Mitos de providência e destinos. Mitos de tempos e eternidade. Enfim, há mitos para todo tipo de gosto e jeito.

No Brasil, desde 2018, parte da sociedade brasileira começou a chamar certa figura da República de mito. Nada mais inverossímil. Nada mais fake. Nada mais estranho. Ao chamar certa figura de mito é a maior prova que a grande maioria da sociedade brasileira, grosso modo, não tem a mínima ideia do que significa a palavra mito.

Estes e outros erros, na democracia, tem um preço muito alto. O tempo que estamos vivendo é a maior evidência desta verdade. É isso.

*Ailton Gonçalves Dias Filho é Pastor Presbiteriano

Colaboração

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